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Várzea
Vasco do Macuco

O futebol de várzea espelha todo o espírito e vontade de um povo que tem como desporto nacional a prática do futebol. É evidentemente,  o começo de todo jogador de futebol profissional. Em virtude de sua mingua, por falta de espaço, hoje os jogadores  surgem das categorias de base, das escolinhas e das quadras de futebol de salão. Existem inúmeras peculiaridades proporcionadas pelo futebol de várzea, sendo a sua principal,  o convívio do encontro de amigos à beira, quase sempre, de uma palhoça ou tenda montada às margens do campo  para a venda de bebidas. Papos do mais diversificados do cotidiano que para muitos foi pesado, o que alivia e descarrega toda a sobrecarga da semana.

Agora, dentro de campo, quando da disputa da partida... aí os ânimos se alteram e, em vez de papo, na verdade são sopapos pra todos os lados. Outro fato extremamente curioso é a figura do juíz de futebol, o homem de preto. É quase que incompreensível acreditar na sua disposição para apitar o jogo e também na sua imparcialidade. Em virtude disso, há clubes que em seu domínio dificilmente perdem uma partida e, ai daquele visitante que ousar sair vencedor. Apesar de tudo, não deixa de ser uma união das mais agradáveis e, por demais desavenças que possam ter ocorrido, acaba sempre no desabafo, ou melhor, parafraseando decisões de nossos políticos, “em pizza”.

Minha proposta é apresentar as reminiscências da nossa querida várzea, mostrando a história dos clubes a partir dos anos 50, além divulgar os eventos sociais envolvendo o pessoal da antiga.

 
Praia
Gigi na disputa de bola
 
 
Caixote
Futebol Caixote - Paraná canal 3
Vários fatores contribuíram para o surgimento do futebol caixote. Como o desporto nacional sempre foi o futebol, bastava um intervalo em qualquer atividade de trabalho para se promover uma pelada. Mas, na maioria das vezes, como o espaço era pequeno, o jogo era improvisado com um número menor de jogadores e, como geralmente era difícil encontrar goleiros, ficou decidido por consenso diminuir o tamanho do gol para que se jogasse sem ele. Portanto, dois caixotes num intervalo de 1,5m e estava definida a baliza. Daí a origem do seu nome. Embora ainda não oficializado, a sua prática se faz presente em muitos calendários de secretarias de esportes de vários municípios. Onde melhor se adaptou foi nas praias. Um dos seus precursores, bastante conhecido na cidade de Santos, e que aprimorou a sua prática foi o Paraná (famoso pelo seu mate geladinho) que instituiu traves e redes ao gol caixote, no início dos anos 60. Ficou de tal forma tão conhecido que ali desfilaram grandes nomes do nosso futebol profissional, tornando-se uma atração turística. De lá para cá, existem vários grupos de amigos que jogam entre si nos finais de semana, disputando cada palmo de areia com os turistas para conseguir um espaço de recreação.
 
Futsal
Time campeão do Clube Internacional de Regatas

Lembro-me bem de quando jovem, lá pelos idos de 60, ter ouvido falar  que o futebol de salão havia sido originário dos países da chamada Cortina de Ferro. Este conceito adveio de comentários dos atletas de voleibol do Clube Internacional de Regatas, quando do regresso de uma excursão realizada aqueles países. Mas, como ainda busco esta autenticidade, aceito a versão de vários historiadores: de que o futebol de salão surgiu no Brasil na década de 40, na ACM do Rio de Janeiro.

Aqui em Santos, foi exatamente o Clube Internacional de Regatas o precursor desta prática, nos idos de 50, onde meu amigo particular , João Ozório da Fonseca Neto, juntamente com Tarô, Passaroca, Gilberto Sérvulo da Cunha, Décio Pintado, Ermenegildo Alcântara, Miguelito e Paulo Ramalho foram os primeiros praticantes desta modalidade. No início, só disputavam partidas amistosas com clubes de São Paulo, até surgirem outras equipes santistas como: o Santos Futebol Clube,  Clube Atlético Santista, Clube de Regatas Vasco da Gama, Clube de Regatas Saldanha da Gama, Clube Recreativo Tumiaru e Esporte Clube Beira Mar de São Vicente, etc.
Segundo João, o futebol de salão surgiu na ACM -Associação Cristã de Moços, na cidade de São Paulo.

 
Society
Time campeão do Caiçara Clube
 
 
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