Isso porque a tem conseguido os resultados positivos. No empate contra a Portuguesa, por 1 a 1, no último domingo, no Canindé, porém, o problema ficou evidenciado em uma tarde pouco inspirada do ataque. O Santos escapou de perder a invencibilidade no Paulista graças ao gol de Zé Eduardo, aos 44 minutos do segundo tempo.
A última vez que a defesa santista passou ilesa em uma partida da competição foi no dia 30 de janeiro, na vitória contra o Oeste, por 2 a 0, na Vila Belmiro. De lá para cá, nos oito jogos seguintes, foram 20 gols marcados e 11 sofridos. A partida vencida contra o Bragantino por 6 a 3, no dia 18 de fevereiro, na Vila, serve como o maior exemplo do desequilíbrio entre defesa e ataque.
Contra Santo André, São Paulo, Rio Claro, Mirassol e Corinthians, a defesa santista sofreu um gol em cada jogo. Apesar disso, o triunfo foi garantido graças aos dois gols marcados em cada partida. Já no duelo diante do Paulista, o alvinegro sofreu dois gols, mas saiu de campo com a vitória ao marcar três.
“O Santos é uma equipe que está sempre buscando atacar e naturalmente vai sofrer perigo lá atrás. Contra a Portuguesa chegamos a jogar com apenas um volante e corremos o risco de ver o adversário definir a partida. Nem sempre tudo vai acontecer da maneira como gostaríamos” alertou Dorival.
O treinador tem escalado a equipe com dois volantes (Arouca e Wesley) com características ofensivas. A tática tem dado resultado, e o Santos atingiu a décima partida de invencibilidade no Paulista.
“Eu encaro o resultado contra a Portuguesa como uma vitória. Ele foi conquistado na base da garra de um time vibrante diante de um grande adversário. Não tenho nada do que reclamar, só enaltecer o que para mim foi uma conquista” comentou o comandante santista.
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