Carlos Magno Fernandes, o Carioca, também conhecido por Ceguinho, casado com Tereza, com quem teve três lindas filhas (lógico, puxaram a mãe). Foi meu querido amigo e parceiro nas peladas de futebol de campo e de salão. Um companheiro e tanto para uma cervejada. Fez parte de um grupo de amigos dos mais irreverentes de Santos, a turma do Vasquinho da Vila Belmiro.
Participou junto com China, Sanches, Naldo, Ayala, Laire, Sapólio, Mário Boneca, Machado e tantos outros, da famosa turma da Coréia, nos jogos do Santos Futebol Clube. Postavam-se todos atrás do gol, onde era o placar antigamente,e dali azucrinavam a vida dos jogadores com brincadeiras, às vezes, até ofensivas demais. Como aperitivo... "Ô Fulano, estou indo para sua casa agora, quer algum recado?”. E assim por diante.
E o mais estranho é que a maioria jogava pelo Santos F.C. Mas, faziam tudo isso para infernizar a vida do Ernani Franco, locutor da Rádio Atlântica, fervoroso alvinegro que os provocava em suas locuções.
Tereza que me perdoe, mas não posso deixar de citar uma loira estonteante que estava quase sempre ao lado do Carioca. Sei que estou sendo até grosseiro em fazer tal comentário.... ”é que ela era boa demais”. Suas curvas eram tão perfeitas que faziam a todos babar ao seu redor. O Ceguinho, para nos provocar, ainda a colocava em cima da mesa toda suada e transparente. Além de seu contorno, ainda exibia um gargalo profundo. E ele esnobava dizendo que havia sido um presente do Zeca Pagodinho.
É, Tereza, é triste mais é a verdade. Carioca era ”brahmeiro” mesmo. Nesta altura do campeonato já deve estar sentado à mesa com o velho amigo China, Figo e, claro, a “loira”, todos com certeza, convidando alguns anjinhos para mais uma rodada. E, o mais difícil - coitado do Pedro -, vai ser dispensá-los da “saideira”.
Que Deus o tenha, amigo Carioca. |