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  Décio Camões Leal
 

Décio Camões Leal, mais conhecido como Décio Careca, nasceu em São Paulo no dia 25/10/1940, forte pra caramba, com 5kg e ombros bem largos. Quando nasceu o médico disse: esse garoto vai ser nadador. Não deu outra. Cinco anos depois iniciou sua vida esportista nadando pelo E.C Corinthians, seu time de coração.

Naquele tempo, o clube treinava seus atletas no rio Tietê, isto mesmo no rio Tietê.

Havia um coxo, e para quem não sabe coxo é uma caixa de madeira colocada dentro do rio e segura por cabos de aço, que serve como piscina.  Décio cresceu e o clube construiu suas piscinas, onde nadou toda sua infância conseguindo as primeiras medalhas de sua carreira.

Em 1965 mudou para Santos, onde seu pai abriu o Magazine São Paulo,  um point onde se vendiam  revistas, figurinos, artigos de papelaria e livros importados, localizado no coração do Gonzaga e o único comércio desse gênero na cidade. Seu pai, o velho Adelino, tinha visão comercial, mas faltou grana para o negócio crescer como merecia.

Aos 15 anos, Décio começou a nadar pelo Clube Internacional de Regatas, onde era conhecido pelo apelido de ZIG BIN. Foi recordista em campeonatos estudantis e nadou por alguns anos em companhia de grandes nomes da natação brasileira como: Manoel dos Santos, recordista mundial de nado livre, Daltely Guimarães e Moacir Rabelo, entre outros.

Mas, um obstáculo interrompeu sua carreira de nadador: seus cabelos. Décio procurou um médico e ele foi enfático: “A natação não dá porque o cloro vai acabar com seus cabelos. Com essas pernas tão fortes, vá jogar futebol, menino”.
Ele aceitou o conselho e foi jogar bola. Mesmo assim, perdeu o cabelo e ainda ganhou o apelido de Décio Careca.

Foi no futebol que ele se realizou. Jogou futebol de campo, salão e praia. Defendeu o Clube Sírio Libanês, onde foi subdiretor de futebol de salão; o Clube Internacional de Regatas e na praia, o Apolo AC e o Náutico PC.

Décio participou da seleção santista de futebol de salão, seleção da Cosipa e seleção da faculdade de Economia.

No inicio, jogava em qualquer posição. Seus ombros largos de nadador e as pernas fortes de velocista o ajudaram a se destacar como goleiro, e dos bons. Não tinha pra ninguém, ele fechava o gol.

No esporte, fez muitos amigos que conserva até hoje e tem grande orgulho de sua infância e juventude.

Infelizmente, hoje não pode mais jogar futebol. Entretanto conserva na lembrança toda trajetória de atleta amador que nasceu com pinta de nadador nas piscinas deixou sua vasta cabeleira. Driblou, correu e saltou pelos gramados onde seu coração ficará para sempre.

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Décio Camões Leal

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