A cada início de campeonato era para ele um tormento, tendo em vista o assédio que sofria dos clubes para querê-lo em suas fileiras. Mas, no entanto, a cada jogo amistoso que se fazia por qualquer clube da Baixada, lá estava ele envergando a camisa de um deles.
Defendendo, como dizemos na gíria futebolística, “debaixo dos paus”, tanto no futebol de várzea, como de salão ou de praia, sempre foi o titular dessas seleções. Até mesmo nos jogos realizados pelos profissionais veteranos do Santos F.C., da A.A. Portuguesa Santista e do nosso querido Leão do Macuco, o Jabaquara, lá estava ele defendendo suas metas.
Grasseto teve uma vida marcada por altos e baixos como qualquer um, e mesmo nos períodos mais sombrios, soube se portar como um cavalheiro mantendo sempre o carisma que o prestigiou.
Hoje, está no Brasil F.C. comandando a escolinha de futebol de um grupo de meninos, sob a tutela do ex-vereador Carabina.
Toda sua pujança é demonstrada aqui através de seu arquivo e curriculum esportivo. Não posso deixar de citar que foi meu goleiro em diversas oportunidades, e felizmente saímos quase sempre vencedores. Aliás, o danado era tão bom que não tínhamos coragem de brincar com ele chamando-o de “pega no fundo”.
Arrojado, preenchia plenamente o quesito do bom goleiro, tanto que carrega consigo as marcas dessa valentia, através de todo seu corpo.
Valeu, grande Grassetto. |