Não vou desmerecer o Santos pelo que jogou, pois jogou o que sabe, e sim elogiar este que realmente mostrou ser o melhor do mundo.
Rendo-me de forma triste a este novo modelo de tática e técnica em que foge de tudo aquilo que vi do futebol brasileiro do passado. Faz-me repensar na hegemonia de que tanto falo.
Segundo Neymar, aprendemos e muito como ter eficiência não só na posse de bola como também na técnica.
Não nos esqueçamos de que somos um time formado, enquanto eles vêm através dos tempos, pelo poder econômico, não só investindo no trabalho de base, como também adquirindo jogadores de nível elevado no mercado mundial.
O jogo de fato mais pareceu uma brincadeira de “bobinho” do que um jogo de futebol em que o Santos ficou na roda o tempo todo, tal a superioridade do Barcelona.
Vários títulos poderiam ser dados a esta matéria, como: “Fábrica de Chocolates” – “Não está mais comigo”-, enfim uma gama de ditames populares no sentido de gozação pelo vexame que o Santos deu em campo.
Do elenco do Santos todos nós sabíamos de suas limitações, mas o que me estranhou foi a passividade do Muricy por não ter motivado pelo menos a jogarem com garra. Deixemos para lá, pois acredito que não só o time do Barcelona deu um passeio como o Guardiola deixou muito a desejar de nossos treinadores.
Estava tudo tão catalunhez que em determinado momento parecia que estávamos numa praça de touros onde acontecia um verdadeiro olé à espanhola.
Abraços do Gigi |