Independente do comentário a respeito da partida entre Santos FC contra o Colo-Colo (Chile), pela Copa Libertadores, o que me deixou mais preocupado é o fato de que o Santos não está muito bem representado perante os órgãos que comandam essa copa, que é a CONMEBOL.
O pequenino, em toda a sua ambigüidade, árbitro “encomendado” para esta partida teve uma participação por demais desastrosa, prejudicando sensivelmente a participação da equipe do Santos F.C. na competição.
Isto me faz relembrar dos velhos tempos em que a ascensão de um time de menor expressão era como fazer uma viagem ao espaço, ou ansiar desejos quase que impossíveis. A luta do Santos F.C., pelos idos 50 contra o chamado Trio de Ferro, foi como atingir a camada do pré-sal num mínimo de tempo, fazendo um parâmetro irônico.
Finda a era Pelé, ofuscou-se um pouco a luminosidade de suas estrelas conquistadas, e assim precisou de força política para se firmar entre os times considerados grandes do futebol brasileiro. Entre altos e baixos a afirmação de sua existência dependia da vontade exclusiva de seu mandatário. Esforço que, por vezes, emanava sacrifícios até mesmo financeiros.
Mas deixemos de lado a complexidade e vamos direto ao assunto. A representatividade ora reclamada, diz respeito ao resguardo de seus interesses, sejam eles quais forem, para manter sempre viva o brilho de sua estrela.
Portanto, toda decisão dos órgãos competentes, seja a respeito de qualquer torneio, deverá ter uma representação mais efetiva e de peso. Brigando e discutindo por direitos e deveres, sempre no salvaguardo de seus interesses.
Abraços do Gigi |