Foi na verdade um prato cheio o que o Santos, pela sua displicência, ofereceu à ira dos recalcados.

Teve até um jornalista sulino (não sei se maragto ou chimango) que extravasou todo o seu repúdio, obviamente relembrando do fiasco do seu time Inter quando disputou o Mundial, aliás, sequer conseguiu ir à final.

Gozações de todo tipo, partindo de pessoas que realmente sabem fazer graça, onde os revanchistas se aproveitam desses bem humorados para destilar toda sua dor de cotovelo.

Esse tipo de manifestação vem à baila por falta de matéria ou assunto mais importante a se tratar.

Menosprezar Neymar e Ganso, que já são ídolos consagrados, é demonstrar total falta de conhecimento daquilo que mais motiva o povo brasileiro que é o futebol.

Num momento desses, serão poucos os que saberão avaliar efeito e causa do acontecido, mas com certeza terá o reconhecimento dos chamados “boleiros” que, isentos da paixão de seus clubes, saberão dar um veredicto mais justo.

Não pretendo ser prolixo fazendo análise comparativa sobre a atitude em relação a nossa cultura ou outro parecer qualquer, mas simplesmente afirmar de que me senti realmente ofendido pelo descaso.

O Santos Futebol Clube por todas suas glórias tampouco mereceu tal desavença, tanto da mídia quanto de seu próprio elenco.