Cognome perfeito que caberia ao futebol brasileiro da atualidade. Até quando teremos que tolerar certas imposições que o mercado da vida nos obriga.
Num comentário recente me manifestei politicamente sobre a condição inadequada, irresponsável e inconseqüente do eleitor brasileiro. Sequer é justo definir este ato como voto de protesto por parte do eleitorado e também pela própria mídia quando da eleição de um palhaço de circo e semi-analfabeto para ocupar um posto de alta relevância. Como também, por descrença, dar chance a um partido de oposição mesmo sem este ter o gabarito necessário para sua ascensão.
Lamentavelmente, tornam-se fatos corriqueiros da nossa política e acabam dessa forma ilustrando o perfil de nossa gente.
Portanto, nada estranho que venham a patrocinar cenas grotescas como esta que foi a “pomposa” entrevista de um mero e simples jogador de futebol, que pouco fez pelo coletivo a não ser por si só, através do seu malabarismo individual (aliás, Tiririca também o foi na sua profissão). E não por estar usufruindo de uma condição financeira por demais privilegiada que posso considerá-lo como um homem digno, probo e responsável, pois nesta mesma apresentação respondeu com deboche sobre como conciliar sua vida extra-campo (por sinal muito conhecida) com o jogar futebol.
Na verdade um desrespeito a todos os presentes. Mas, como a mídia adora este tipo de jornalismo, acabou dando corda a ele e seu irmão Assis, que deixou claro estar leiloando, provocando com isso a ira das massas dos clubes pretendentes.
E que fique claro a todos os incautos desses bastidores de que se trata mais de uma jogada de marketing do que satisfazer a necessidade de seu plantel. Para reforçar este pensamento já está mais do que provado que os melhores resultados advêm do trabalho de base.
Prova disso, o acontecido com o Barcelona da Espanha, que teve a indicação de três jogadores seus pela FIFA para disputarem a coroa de melhor do mundo, sendo que os três saíram de sua base: Messi, desde os doze anos; Chavi, desde os treze anos e Iniesta, desde os quatorze anos no clube.
No entanto, aqui estamos correndo atrás da fama, portanto, na contramão do sucesso, com raras exceções como o Santos F.C. na revelação de talentos.
Para finalizar, estou na dúvida da atribuição do cognome desta matéria: se deve permanecer como está ou devo transferir a outrem de maior significado.
Abraços do Gigi |