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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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Águas passadas...
 

sismografo

 

Eu me vi como um sismógrafo quando fiz juízo do jogo que o Santos fez contra o time de Nelsinho Batista, o Kashiwa Reysol, onde afirmara que se Muricy Ramalho escondia o seu esquema de jogo de Guardiolla, daria a nota dez, e se era aquela a realidade de seu jogo, seria então o caos. E, foi isso o que aconteceu.

Lembremo-nos de que o Kashiwa também teve 70% de posse de bola, isto quer dizer que o Santos, na verdade, equivaleu-se tanto para um como para o outro em apenas 30%.

Daí conclui-se apatia, desrespeito para consigo mesmo, reconhecimento da superioridade e, conseqüentemente, uma reverência exagerada. Em nenhum momento da partida denotou-se entusiasmo a ponto de um jogador, não sei se por instrução de seu procurador ou não, fugiu do jogo, obviamente para não se desvalorizar ou se submeter ao vexame.

Essa frieza toda, tanto da minha parte no julgamento que ora faço, quanto a demonstrada pelos jogadores dentro de campo e, mesmo após o término do jogo, está calcada mais no espírito individualista do que no amor à camisa que veste ou o clube que representa.

Na verdade sinto-me ofendido por tal atitude. Se estiver sendo severo e rígido no meu raciocínio é porque vivenciei, num passado remoto, a alegria de defender um escudo e me entregar de corpo e alma pela vitória sem jamais me dar por derrotado, e, como recompensa ,um abraço fraterno e de vez em quando um guaraná e um sanduíche

Sim, andamos à beira de um precipício e nos atiramos sem um mínimo de reação, de compostura, de lisura perante toda torcida, numa displicência total como autênticos suicidas.

Deixei bem claro, nestas entrelinhas, de que aprendi desde menino, a ser vencedor e não perdedor.

Até agora, não consegui engolir a derrota da forma como que se deu, mas eles todos em seus depoimentos se deram por satisfeitos, e com seus altos salários em dia, apenas se despediram até o próximo sismo.

Abraços do Gigi
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