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Antes da final da Copa Brasil, no jogo entre o E.C. Corinthians x Sport Clube Recife, havia consultado o Google sobre o estudo das massas para entender melhor esta histeria corintiana. Acabei navegando pelo mundo da internet e me encontrado com várias teorias a respeito. Desde Jose Ortega Y Gasset em sua revolução das massas, Ana Rodrigues, enfim, uma gama de estudiosos das minorias e das massas, chegando até a ler uma página de Marx.
Mas, antes que eu empepinasse ainda mais a minha mente, parei e cheguei à seguinte conclusão: “Os corintianos, na realidade, são constituídos de uma massa que nem Freud explica. Eles conseguem reverter qualquer ordem de toda retórica sobre o assunto. Entre todas é a única massa que cresce de volume, mas que não resulta em propósito algum. Serve apenas para regozijo próprio. Portanto, o resultado da partida é conseqüência e, o que passa a ter valor intrínseco é o fato de que: ”Pô! “Colocamos setenta mil pessoas no estádio”, e, conseqüentemente, acabam numa frustração coletiva, ou melhor, numa massa turba.
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Mas, voltemos ao título desta, onde faço alusão a uma piada da qual o marido duvida que está sendo traído pelo seu melhor amigo, o João, até que um belo dia se posta à espreita para comprovar. E, ao assistir aquela cena deprimente, devido à lei da gravidade e um festival de banhas e celulite de sua amada, eis que exclama no surdo de sua alcova: “Ai! Que vergonha do João”. |
Pois é assim que eu me sinto com relação ao nosso futebol. A partida em questão deve ter sido televisada para o mundo inteiro. Até mesmo os “corinTHianos” devem ter sentido vergonha dos seus” friends” ingleses, vez que sempre afirmam ser a sua origem.
Como venho sistematicamente afirmando que a hegemonia do futebol brasileiro perante o mundo é inegável, me proponho a apresentar uma solução de imediato. Precisamos banir de uma vez por todas a figura do treinador retranqueiro. É inadmissível e totalmente incompatível com nossa origem. Eles estão matando aqueles poucos jogadores com habilidade e genialidade que nos resta. Ah! Seu Mano, que falha grotesca, tendo toda aquela vantagem...
Águas passadas. O que nos resta é só lamentar e trocar o refrão do orgasmo para:
NÃO CHORA, NÃO CHORA, NÃO CHORA |
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