quando jogávamos juntos voleibol e futebol pelo Clube Internacional de Regatas, o vermelhinho da Ponta da Praia. Clube que sem dúvida deverá com todas as honrarias prestar homenagens póstumas.
Tivemos uma passagem interessante lá pelos idos dos anos 60, quando após um treino de voleibol com o também saudoso Douglas Machado, dei-lhe carona no meu Aero Willys e, de repente, três ciclistas ocuparam meia pista da avenida da praia. Assim que eu os ultrapassassei, eis que Moa debruçou-se pela janela e com uma almofada de assento, enxotou-os e fez com que caíssem um sobre o outro na calçada. Lá pelas tantas, eu já na porta de minha casa batendo papo com amigos, eis que três viaturas identificaram o meu carro e a minha camisa vermelha, que naquela época só os playboys é que usavam, e não tiveram dúvidas: acabaram me levando para o chiqueirinho da cadeia da Praça dos Andradas. Fez-me companhia um amigo solidário, Aylton Denari. Ao raiar do sol, o Dr. Arquimedes Bava, ainda roncando, nos levou para casa sob uma baita bronca. Essa, acredito deva ter sido a pior que ele me aprontou. Seus amigos devem ter armazenado inúmeras passagens, ou melhor, aprontos seus que agora lembrarão com muitas saudades. |