No entanto, resolvi criar um personagem batizando-o pelo título desta matéria. “De Araque”, porque na verdade são apenas fazedores de alguns gols. Portanto, estão muito longe de serem autênticos artilheiros, aqueles que defronte ao arco dificilmente deixam de balançar as redes. Hoje em dia, raramente, sequer conseguem ultrapassar a casa do ponto zero na estatística de gols por partida.
Somente duas condições lhes são favoraveis: uma é quando se defrontam contra os timecos lá da “caixa prego”, e a outra quando estão as vésperas de renovarem os seus contratos, portanto, estas são as únicas formas de levantarem o seu moral.
Afirmo, com muita convicção, que o maior problema do futebol de hoje em dia é o alto salário que eles recebem, sendo que a maioria sequer sabe assinar o seu próprio nome. Tanto que o controle financeiro para manter o seu status é quase sempre dirigido, ou pelos procuradores ou pelos seus contadores, chegando ao absurdo de ouvirmos com freqüência... ”Faça o cheque...... e assine”. Devido a isso, acabam tornando-se vítimas, como já acontecido com vários deles.
Esta é uma tecla que venho batendo já há algum tempo, sobre a necessidade de se estruturarem e se educarem para gerir as suas próprias vidas com mais consciência e determinação.
Estou tão invocado que me nego até a citar nomes, mesmo porque haja pauta para relacioná-los. Na verdade, hoje não existe no futebol brasileiro nenhum artilheiro, isto porque o “baixinho” se aposentou, o qual considero como o último dos moycanos.
Abraços do Gigi
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