E ficou no esplendor da madrugada para iluminar ainda mais a glória dos macróbios aflitos.
Uma explosão de alegria contida em mais de cem anos de existência, fez com que a nação corintiana se esbaldasse pelos arredores desse país.
Tudo perfeito, em noite de gala, com direito a coreografia e tudo mais. E a noite era dele – Emerson, o Sheik – que deu o troco a todos aqueles que o haviam injustiçado no passado, inclusive eu por não ter acreditado no seu potencial técnico. Mas, São Jorge o colocou na garupa de seu cavalo branco e nenhuma BOCA de dragão o assustou.
Nesse seu invicto percurso, todos os seus antagônicos secadores declaravam serem torcedores, usando uma expressão chula, “desde criancinha”, do time adversário, mesmo sendo venezuelano, equatoriano ou, pasmem, argentinos. E, já ás vésperas da viagem ao Japão para se defrontar com o Chelsea, se manifestam alegando serem britânicos.
No fundo, achei uma brincadeira de mau gosto o que o Corinthians nos aprontou. E agora vamos nos divertir com quem? O que faremos com todo esse entulho de pilhérias armazenadas por todos esses anos?
Enfim, fora a gozação – VALEU CORINTHIANS. É mais um time brasileiro se destacando no ranking mundial. E para ser mais autêntico: “Semo nóis na fita, Mano!”.
Daqui em diante vamos ouvir dos jornalistas e cronistas mais fanáticos a soberba dessa conquista.
Acredito que mesmo São Jorge a uma altura dessas deva estar sendo revigorado em Roma, todos clamando pela reabertura de seu processo de canonização pelo milagre conseguido após 102 anos. E dito: “UFA! ATÉ QUE ENFIM”.
Abraços do Gigi |