Pedir complacência eu sei que é utopia, mas, botar a boca no trombone é mais do que justo.
Lamentável foi a infeliz declaração do treinador Antonio Lopes, querendo reverter o espírito da coisa. Pobre Lopes! Mandou baixar o sarrafo no moleque. Sendo o que foi, não resta a menor dúvida do porque mandar usar da truculência.
Por outro lado, a mídia toda com a sua baba pegajosa adverte, de forma maliciosa, insidiosa e inconseqüente, e acaba incentivando a sua caça.
Ora! Porque não contratamos o crime organizado e numa emboscada acabamos de vez com esta tortura e sofrimento de vê-lo brincar e se deliciar fazendo gozação dentro de campo. Ai dele se estivesse sob o regime dos Aiatolás, com certeza estaria sem os dois pés, ou enterrado até o pescoço sendo apedrejado por ultrajar o seu próximo. Ou então, contratar o elenco da chanchada da Atlântida com Oscarito e Grande Otelo, e submetê-lo à tortura do riso até matá-lo.
Só brincando mesmo para tolerar toda essa mediocridade que versa sobre o assunto. No fundo sei que é matéria jornalística para encher lingüiça, mas fico imaginando o que aconteceria nos dias de hoje com o Garrincha, Canhoteiro, Mário e outros tantos firuleiros do passado. Não cito o Pelé porque, segundo o meu amigo Pepe, ele veio de outro planeta.
Na verdade, todos deveriam ser tolerantes e defendê-lo até debaixo d’água, na preservação de sua integridade física, para assim continuarmos a nos divertir com suas “malabarices”.
Se, no dia de hoje, fizéssemos uma enquete na cidade do Rio de Janeiro, as vésperas do jogo do Santos F.C. contra o Flamengo, no Maracanã, como estaria a integridade física de outro infeliz, Carlos Eugênio Simon, que lhe deu o terceiro cartão amarelo, privando o carioca de relembrar o seu saudoso Mané.
Abraços do Gigi |