Creio não querer dizer com isso de que eu esteja em cima do muro, mas aprendi logo cedo com meu saudoso pai que o grande segredo da vida era saber conviver entre as boas e más companhias, ou melhor, segundo o meu amigo Ivan Berger excelente jornalista e ensaísta e que tem como cartilha da boa conduta o Tratado sobre a Lucidez, que teria sido escrito no séc. VI AC, na Caldéia, portanto um sacerdócio que o faz aceitar as adversidades e até mesmo a morte, procurando tornar-se um homem lúcido.
E este pensamento faz com que as pessoas erroneamente me julguem um exagerado pacificador, ou como dizemos num linguajar mais simples, um fazedor de média. Mas, no entanto, jamais deixei de fazer críticas ou mesmo aconselhar àqueles que por ventura galgaram o caminho do mal.
Chega de encher lingüiça e voltemos aos discursos. Imaginem como seria hoje em dia, com toda essa parafernália de recursos tecnológicos, fazer uma montagem numa simulação de passagem do “cetro”, tal qual a de um trecho do filme de Hitler que corre pela Internet. Ficaria mais ou menos assim: “Pronto! Toma aqui o que você tanto pretendia seu FDP! Mas, não pense que vai pegar tudo bonitinho, não..., sua anta! Você vai ver agora o que é bom pra tosse! Pulha!” Em contra partida, o sucessor, já sentado no trono e de coroa posta, com um sorriso sarcástico no seu semblante, responde cinicamente: ”Era isso o que eu queria, seu trouxa!”.
E, para nós assistentes e crentes numa nova gestão, a vida continuará e provavelmente muitas vezes na mesma.
Abraços do Gigi |