Nós, humildes contribuintes, por toda transparência que vaza deste governo, e por tudo que a mídia divulga, acabamos por entender para que serve esta instituição, assim como outras tantas existentes. Não resta a menor duvida de que, pelo quadro financeiro deficitário, se presta apenas para atender ambas as casas naquilo que se conhece nos bastidores da política como “poder de barganha”, na farta distribuição de cargos e comissões.
É óbvio não contestar sua finalidade, mesmo porque reconheço da necessidade premente de se aprimorar o sistema viário. Portanto, devido ao inchaço de uma folha astronômica, o porquê da excelência de abusos quanto ao usuário do sistema. Quando próximo ao final de cada mês, é notório no período de “ajuste de caixa”, um exército de agentes que saem nas ruas postando-se em pontos estratégicos como verdadeiras aves de rapina, ávidos pela sua presa, entenda-se “infratores”. Tal postura seria mais adequada mostrando-se presentes, assumindo assim um caráter inibitório, fiscalizador, orientador e, principalmente, organizador da fluidez do transito.
O absurdo mais recente foi colocar uma placa de aviso de radar na Avenida Rangel Pestana, logo após o cruzamento com a Avenida Ana Costa, onde o fluxo de trânsito é bem maior e, pela sua péssima localização, torna-se quase impossível a sua observação de quem advém daquela via. Radar que, com certeza, deve ter sido o maior arrecadador do sistema e até agora, talvez na conveniência, nada se fez.
Êta, turminha de engenheiros fiéis à captação de numerário aos cofres públicos.
Carlos Alberto Mano Prieto, e acredito mais de "trocentos" subscritores.
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