Falo sem ofender ou mesmo ironizar a todos da mídia, isto porque corre pela internet a paixão de cada profissional da comunicação pelo time do seu coração. Portanto, imagino o quanto é difícil tecer elogios a um time que não seja o da sua predileção.
Partindo dessa premissa, o torcedor em comum e, especialmente, o santista, se considera e se deleita com o fato de, além de se esbaldar em alegria pela comemoração de um título, ainda ver estampado na cara de muitos cronistas aquela imagem que se exprime bem no título dessa matéria.
Claro que essa reação é intrinsecamente coletiva, portanto, não se estende à individualidade de dois jogadores que resgatam a alegria do jogar bem.
Ganso e Neymar trazem de volta a lembrança de monstros do passado como: Jair da Rosa Pinto, Antoninho Fernandes e outros tantos bons armadores na pessoa de Paulo Henrique Ganso, e ele Neymar, bem mais próximo de Pelé, além de mostrar toda sua potencialidade quanto a definição de uma partida, ainda resgata outro monstro sagrado através de sua irreverência de jogar: o nosso querido e saudoso Garrincha.
Caberiam a este título outros tantos ditames no mesmo sentido como: morder o céu da boca, morder o calcanhar, morder as orelhas, enfim, dentre essas inúmeras afirmações apenas digo o quanto é difícil ser imparcial.
Abraços do Gigi |