Um milhão de pessoas por este mundo afora devem, neste exato momento, estar versando a respeito do caso acontecido com o Neymar.
Alguns, como sempre, mais incomodados com a sua existência, com certeza serão mais ríspidos e contundentes, como foi o caso do treinador Renê Simões que obviamente saiu em defesa de seu colega de profissão, o Dorival.
Mas, o verdadeiro problema já vem se arrastando desde os seus doze anos de idade, quando já ganhava um salário de dar inveja a qualquer trabalhador humilde.
Portanto, pela ótica do psicológico, criou-se um paradigma com relação a sua educação, deixando um enigma: “quem ficou dependente de quem?”
Realmente é um caso raro e de grande complexidade que deveria ter um enfoque mais profundo a fim de procurar saber o que se passa na cabeça desse menino, para então se buscar uma forma de condicionamento ou tratamento, com o intuito de enquadrá-lo respeitosamente no convívio social.
Apenas dizer que ele é um moleque malcriado, mal educado ou ainda mascarado é uma forma simplória de julgamento, tanto que, embora cercado por uma equipe técnica, empresário, família e apoio psicológico não vem correspondendo à expectativa.
Como havia feito algumas crônicas em sua defesa, e hoje na verdade, assim como Pilatos, lavo as minhas mãos e o deixo a mercê dos “leões”. Isto porque, discordei plenamente do seu comportamento e da sua má conduta para com todos: treinador, capitão e torcedores, inclusive para mim mesmo que o vinha defendendo até debaixo d’água.
Se ele quiser persistir na irreverência de suas malabarices, que pelo menos as faça com maestria, assim como um trapezista ou qualquer artista de circo executa suas funções.
Não posso negar, e como tantos outros, o verdadeiro potencial desse menino. Como havia dito numa reportagem passada que o Santos sem o Ganso seria um meio time, sem o Neymar então, com certeza, não irá a lugar algum.
Abraços do Gigi
|