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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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Copa "pau de arara"
 

Pau de arara

 

Não pretendo com isso menosprezar aqueles times menos privilegiados, por que sei o quanto vale esse sacrifício, já que não consigo me esquecer dos sanduíches de mortadela com banana que enfrentei na minha juventude por acreditar num futuro não tão promissor como o dia de hoje.

Certa vez, fiz um comentário negativo sobre a condição sobre-humana em que a Confederação Brasileira de Futebol submete os clubes por esse Brasil afora.

Exemplo disso é exatamente o que está acontecendo nessa Copinha com relação aos clubes advindos dos cantos mais longínquos e de infra-estrutura precária. Tanto que no jogo de abertura do Santos Futebol Clube contra um clube que havia viajado por mais de quarenta horas as suas vésperas e acabou provocando algo inusitado: todos os jogadores do time, num esforço sobrenatural, acabaram tendo câimbras no decorrer da partida. 

Outro aspecto que ilustra melhor ainda este quadro está explícito nos próprios resultados, onde os placares são absurdos em favor dos clubes considerados grandes.

Claro que poderá haver alguma exceção, mas com certeza este ou aquele determinado clube estará protegido sob o manto de um abnegado, ou mesmo de um investidor  qualquer.

Acho que seria de bom alvitre que a FPF tomasse as devidas providências no intuito de um planejamento melhor para, no mínimo, evitar certos constrangimentos, já que são grupos de garotos em formação, ou então respeitasse a territorialidade e deixasse apenas times do Estado de São Paulo. Distorcido que foi pelos interesses de empresários, tanto de “alambrados’ quanto de “gabinetes”.

Portanto, qual o critério adotado? Afinal, é uma Copa Brasileira ou Estadual?

A Secretaria de Esportes deveria dirigir uma agenda mais igualitária e humana para atender este frenético mundo de “interesses” do futebol.

Por curiosidade, tente investigar junto à internet a origem de muitos participantes que sequer têm website elaborado e outros com suas datas de fundação com pouco menos de três anos, que acredito tampouco haver um quadro associativo formado. Isto quer dizer, que são times de empresários “travestidos de clubes”.

Outra orientação válida seria a dos dirigentes de clubes se inteirarem nas buscas de recursos existentes, como por exemplo: a Lei Rouanet, que através de incentivos fiscais, poderá conseguir proventos necessários para os projetos da base.

Veja o caso do setor de marketing do São Paulo Futebol Clube que conseguiu só no ano passado a importância de quase quarenta milhões para atender projetos afins.  

Ou será que sou inocente a tal ponto de subestimar a sua inteligência não acreditando que será preferível para determinados dirigentes comandarem suas próprias negociatas do que procurar o lícito. Mais um ponto de interrogação neste sórdido bastidor do futebol.

Por que então não aplicamos a regência que os clubes europeus têm com relação a salvaguardar seus próprios interesses. Caso acontecido, recentemente, com o Chelsea que sofreu reprimenda imposta pela FIFA ficando proibido de fazer contratações de jogadores estrangeiros pelo período de dois anos por assédio, além de uma multa de 780.000 Euros.

Abraços do Gigi

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