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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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Corinthians, o protagonista do inusitado
   

foto globoesporte.com

Talvez ficasse melhor o emprego de excentricidade ao protagonista de todas as tramas, e por isso devemos tirar o chapéu para esse marqueteiro, que deve fazer inveja até mesmo ao do partido governista, o PT.

Se fossemos buscar no passado mais remoto, haveríamos de encontrar, com certeza, inúmeras passagens, mas, no entanto, vamos dar o start pelos idos da década de 50, mais precisamente em 1954, quando do 4º centenário da cidade de São Paulo em que ele sagrou-se campeão.

  Sabe lá Deus como, aos trancos e barrancos, fazendo peripécias das mais habilidosas em busca desse título. Só para relembrar um pouco, acredito terem sido umas tantas e quantas partidas vencidas no limite do seu tempo com a ajuda daquele apito amigo e quase sempre em uma cena dantesca com o árbitro de punho em riste apontando o cal.

Afora os contratos extraordinários de atletas renomados numa nítida ação promocional, como Garrincha, Ronaldo Fenômeno, e agora, Roberto Carlos (e não duvido se na época tiveram a pachorra de querer contratar o Pelé), e assim, conseguindo sempre a qualquer custo iludir e emocionar a sua excepcional massa.Também, os inúmeros títulos paulistas conquistados, tenham sido eles tirados ou não no famoso par ou impar do Trio de Ferro, não deixam e mesmo, sequer, denigrem a imagem deste clube que faz das tripas coração para agradar a sua turba.

Mas, o ápice de suas artimanhas foi o convencimento junto à Fifa para alterar o seu calendário, criando um torneio a nível mundial, sem pé nem cabeça, que intriga até hoje os mais experts em matéria de futebol. E claro, sagrou-se campeão.

Outra de suas façanhas foi quando da apresentação de um novo plantel, já que o convite para o amistoso cabe sempre a um time em condições adversas. Tanto que este último, o Huracan da Argentina (tivemos no passado o Estudiantes, etc, etc, etc, mas fiquemos com este) viajou de trem, ônibus, pegou uma chata no Rio Tietê e apareceu na fazendinha no horário estipulado, e como era quarta-feira, foi oferecido a eles uma bela feijoada acompanhada de caipirinha de vodca (e não de cachaça porque teriam que jogar uma partida de futebol logo mais). Dali pegaram uma condução e enfrentaram um leve congestionamento na marginal e foram para o Pacaembu. 

Chegando lá, por incrível que pareça, tiveram que pedir emprestado algum material esportivo, pois haviam esquecido. Alguns parecem ter corrompido o garçom que colocou cachaça em vez de vodca e acabaram se excedendo na caipirinha.
Brinco muito com eles porque no fundo tenho uma afinidade muito grande por ter vários amigos de infância e mesmo até um irmão corintiano fanático.

Mas, realmente esse é um autêntico clube de massa, tanto que elegeu o Marcelinho Carioca como símbolo do seu centenário em resposta à vontade dela própria, preterindo outros baluartes que fizeram história no Corinthians.

Abraços do Gigi

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