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Título irônico, mas que exprime bem todo e qualquer final de torneio.
Neste brasileirão as trocas de técnicos atingiram até agora o infame número de 34, provando que esta dança de treinadores está mais arraigada no fato de desequilíbrio do próprio plantel do que na capacidade técnica do seu comandante. Para isso poderia citar inúmeros casos como: Luxemburgo/Flamengo – Dorival/Atlético Mineiro – Renato Gaúcho/Grêmio – Cuca/Cruzeiro, e por aí diante.
Uma simples conclusão é que o time só corresponde à voz de comando se estiver de “barriga cheia”, ou melhor, exemplificando: tente entrar numa jaula de um leão faminto.
Portanto, pré-requisito de um novo integrante nessa troca é a condição de zerar a fome do grupo, o que define de uma vez por todas, mais do estrategista, um maior percentual que a meu ver é o que sempre prevaleceu, o de bom agrupador.
Mas, quanto ao enunciado dessa matéria, acontece quase o mesmo com relação a situação financeira de muitos clubes que, isolados de qualquer ambição na sua classificação, poderão se conchavar no interesse de zerar os seus caixas.
Ainda não me dou por vencido quanto a minha aposta de que o time da “massa” será o campeão deste Brasileiro. Vítima de suas próprias pernas, embora tendo revertido um pretenso favorecimento de início.
André Sanches entre erros e acertos cria situações embaraçosas como a última troca de técnico, dando atendimento a facções extra campo, expondo até mesmo as suas maiores estrelas à fúria da massa.
Abraços do Gigi |