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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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Futebol, a dança do diabo

   
Francisco Sarno

Sei que é plágio, pois o título é do livro de um grande jogador e amigo do passado chamado Francisco José Sarno, lateral que jogou no Palmeiras e no Santos e terminou como um autêntico técnico das Arábias, a quem faço neste ato a minha reverência. Hoje, Sarno amarga a perseguição deste alemão chato, o tal de Alzheimer que vive fustigando a nós, os velhinhos.

Pois bem, seu livro editado nos anos 70, narra fatos sobre os bastidores do mundo do futebol que nada foge aos dias de hoje. A grande realidade é que ainda hoje persistem os desmandos por ele delatados num passado não muito remoto, mas apenas com nova roupagem.  Vestes estas que no presente com mais bordados, miçangas, lantejoulas, enfim todos os aparatos de gala,só que  revestidos de muito “ouro”.

 

Análise complexa que o próprio regime capitalista nos impõe nesta era moderna. Se, de fato, o dinheiro continua a falar mais alto, torna-se cada vez mais difícil controlar a sua volúpia.

A administração de qualquer clube de futebol exige, além da paixão, um discernimento mais profissional, não só na condução da dinheirama que hoje manipulam, mas também na promoção de um marketing que coloque o clube num patamar de destaque no cenário internacional.

Interesses e mais interesses fluem por todos os lados, tendo em vista o dinamismo e diversidade de um calendário esportivo, pois é copa atrás de copa. Portanto, o presidente e seu staff, terão que destinar tempo integral, ou usando uma expressão mais atual, full-time na direção do seu clube. Manter sua presença sempre que constante junto aos organismos que controlam o mundo do futebol é algo essencial na segurança da identidade, e principalmente da representatividade.

Bom! Terminada a temporada, a choradeira dos perdedores continua sendo a mesma: “Pô! Fomos prejudicados pela arbitragem”. Na verdade, quase todos foram tanto beneficiados quanto prejudicados. Mal intencionados ou não, os árbitros acabam sendo as “vedetes” do espetáculo, proporcionando e alimentando esta paixão incontrolável das multidões.

Desta feita, como havia afirmado anteriormente, tenha sido o Brasileirão, “dirigido” ou não, fez com que comparecesse superlotando os estádios a um final eletrizante, a nossa intrigante “massa”. Mas que, lamentavelmente infiltrada pelos verdadeiros “capetas”, acabam botando fogo nesta que é a verdadeira dança do diabo.

Abraços do Gigi

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