Quando perguntado como conheceu a tal moça, respondeu tê-la conhecido numa festa de orgia, “que, aliás, é muito comum entre nós jogadores”.
Sinceramente, uma confissão que nos faz crer que “as coisas do lado de lá” vão de mal a pior. Uma reflexão que coloca todos os valores em risco e a indignação dos seus entes queridos do que será o amanhã de muitos deles sem o devido juízo.
Assunto este para mais de mil quilômetros de psicologia, e se é que Freud explica. Enfim, algo tem que ser feito, e já.
Surgiu, a bem pouco tempo, nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol de que estava havendo preferência de jogadores evangélicos na convocação para o selecionado nacional, isto porque Jorginho, o auxiliar do técnico Dunga, por ser adepto daquela religião, assim o queria. Por um lado até poderíamos ser cordatos com sua idéia, pois era sua vontade ter um plantel sadio e sem as chamadas “ovelhas negras”, ou melhor, elementos perniciosos. Mas, no entanto, fica uma dúvida tremenda: o que fazer com aqueles que realmente podem fazer a diferença, ignorá-los ou tratá-los?
Problemas estes por mim citados em crônicas anteriores, onde afirmei o quanto seria difícil educar esses meninos que iniciam uma vida por onde muitos de nós terminamos: ricos, abonados, mas, sem antes conhecer nenhum princípio sequer. Quase sempre vindos de um berço carente e sem estrutura, e quando dão de cara com o brilho reluzente e ofuscante do ouro, acabam não enxergando valor algum.
Acho que não é hora de filosofar a respeito, e sim de nos preocuparmos. Sabedores que somos da origem de todos os males que sustentam o “banditismo” em nosso país, deveríamos ficar mais atentos na escolha de nossos governantes banindo de vez os malfeitores de nosso sistema político. Aliás, estamos bem próximos de tomar esta atitude....
Abraços do Gigi |