Para sintetizar o melodrama, a mídia, pra variar, se masturba com o problema a tal ponto do jornal "O LANCE" publicar semana passada, na sua primeira página em manchete: GANSO VENDIDO PARA O CORINTHIANS, quando sequer havia iniciado uma negociação. Enfim, uma jogada de marketing para superar vendas de seu periódico.

Sobre o assunto, sejamos claros, e de uma forma resumida tentarei definir o caso Ganso. Contrato de risco sim, devido as duas contusões sofridas no mesmo joelho e com intervenções cirúrgicas de certa forma delicadas com  o reconhecimento e consciência dele próprio.

Ao modo leigo e simplório de ver e analisar essa situação, imaginemos: é o mesmo que o mocinho

ou o bandido, frente a uma situação irreversível, ter em sua arma uma única bala para disparar.

Sua operação foi preocupante e requer muita atenção. O Grupo Investidor DIS, dono de 45% de seu passe, é lógico, quer se ver livre de um provável abacaxi, o mais rápido possível, visando obviamente um lucro imediato.

O Santos F.C. por sua vez, assentado num contrato e por ter necessidade emergente de atender aos torneios vigentes, como o Paulista, Libertadores e o próximo Brasileiro, além de responder para a sua torcida, até mesmo abraçaria a causa “risco”.

E o próprio Ganso enxerga uma oportunidade única de se dar bem na sua vida profissional.

Portanto, procuremos entender a situação dele, independente do fanatismo de sua torcida.

A meu ver, uma situação inédita poderá acontecer em que ele, por reconhecimento do tratamento recebido pelo clube que o projetou, dará tudo de si nessa partida contra o Cerro Portenho, que é vital para a continuidade no torneio. Aí sim, Adios amigo.

Caso encerrado.

Abraços do Gigi