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Quanto ao resultado das eleições eu definiria ironicamente, parodiando uma antiga anedota em que Deus para compensar o Brasil pela falta de intempéries, de convulsão de qualquer ordem, afirmava: “No entanto, esperem prá ver o povinho que vou por lá”.
Venceu o populismo. A classe mais esclarecida e mais abonada se deu por vencida, e na sua displicência, pela abstinência acontecida, tendo em vista às vésperas de um feriadão, entrega de mão beijada o resultado do pleito.
Aliás, coisa bem própria de quem já está com o “burro na sombra”. Tomara estes bacharéis da sabedoria não sejam perseguidos devido a sua abastança, já que foi largamente prometido pelos novos mandatários sua prestação de contas.
Portanto, acho que é chegada a hora, e aí sim, veremos quem é quem por detrás da máscara.
Terão mais um ou dois mandatos pela frente para se encorparem politicamente, e assim que estiverem bem alocados em todos os setores de nossa economia, imaginem o que acontecerá com Collor, Sarney, Temer, e etc. Ou teremos nós alguma dúvida de que isto acontecerá.
Esta estratégia política implantada pelo governo do Lula, e digo com plena convicção, também pela alta cúpula do PT, que a alienação aos partidos de direita foi de certa forma ultra vantajosa, haja vista o resultado das eleições.
Assume a Presidência pela primeira vez uma mulher sem nenhum histórico político, a não ser pela sua atividade junto a alguns ministérios ocupados neste último governo. Suas promessas de campanha com certeza serão cobradas com afinco, pois muitas delas não foram sequer consideradas neste último governo.
Abraços do Gigi
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