Uma final sem estrelas mostrando apenas entrosamento e bons jogadores. E a Holanda mais uma vez entra na fila de espera por pecar numa máxima do futebol: “quem não faz, toma”, e Robben, seu ídolo, foi o protagonista desperdiçando dois gols incríveis provando assim, estar bem longe do rótulo de craque.
Na verdade, pelo que mostraram as duas equipes, poderíamos chamar esta final, usando um termo bastante popular, de xoxa. O jogo só mostrou emoção quando ambas se cansaram, aí ficou aberto acontecendo um festival de gols perdidos. Isto confirma o quanto os treinadores, hoje em dia, estão mais preocupados em armar seus times defensivamente em prejuízo da formação de bons atacantes.
O juiz inglês Howard Webb procurou ter o “domínio” do jogo em suas mãos aplicando uma chuva de cartões amarelos logo no primeiro tempo da partida, contribuindo assim para que o jogo prosseguisse em clima tenso. No fundo essa sua atitude deixou dúvidas, pois se quisesse poderia influir no resultado, travando o desempenho dos “amarelados”, e também a qualquer momento desfalcar uma das equipes. Enfim, teoria esta, para a conspiração das antas.
Em suma, queiram ou não, ficaram de fora assistindo uma final longe das tradições as três melhores seleções: Alemanha, Argentina e Brasil.
Abraços do Gigi
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