Muito tem se falado a respeito de uma possível transação milionária do jogador Kaká para um time que tem apenas o “capricho” de um mega investidor, dono de poços de petróleo na Arábia Saudita. E o mais triste é o que a imprensa vem dizendo. Uma hora pinta o Kaká como uma figura inigualável, imponente e, sobretudo, uniformizado com a manta da honestidade. E, agora, com uma nova proposta a frente, aliás, irreal e absurda, já vem contradizendo a sua postura, tendo em vista uma possível aceitação por parte do jogador.
Isto quer dizer que Kaká prova, embora revestido pela égide do redentor, que todo homem tem seu preço. Isto vem de encontro com a minha filosofia de vida de que a satisfação pessoal, o equilíbrio e o meu bem estar estão acima de qualquer valor.
Sei que é complicado abordar sobre este assunto visto que, hoje, neste mundo essencialmente capitalista, torna-se utópico versar sobre temas como amor ao clube ou estima ao meio em que vive ou ao grupo a que pertença.
Portanto, tudo isso faz com que eu repense e venere ainda mais aqueles que rejeitaram propostas no intuito de preservarem a sua condição de bem querer. Cito apenas três dos quais conheço e convivo até a data de hoje: Pelé, Pepe e Zito.
Abraços do Gigi |