Extremista sim, mas preocupado e muito para que não se repita o fiasco da última copa. Mano mostra, a cada jogo da seleção, ser um treinador por demais retraído, para não dizer o chavão dos boleiros – retranqueiro.
Um sintoma que define bem essa sua condição é o fato do excessivo toque de bola e o insistente e exagerado recuo de bola para a defesa.
Se o nosso forte é a facilidade do drible, o porquê então insistirmos na troca de passes. Isto na verdade despotencializa o ataque, que é a nossa maior arma. Portanto, não buscar a excelência do nosso futebol, acho de extrema covardia.
Sei o quanto é necessário, em determinados momentos da partida, você se utilizar dessa alternativa, mas não em demasia. Entendo também que convocações experimentais são válidas, mas as escalações e movimentos técnicos e táticos não correspondem ao que sempre valorizamos, que é a nossa supremacia.
No jogo de hoje contra a Escócia, um meio de campo sem a mínima inspiração no que diz respeito a armação de jogadas, formado com Lucas, Ramires, Elano e Jadson, este bem que poderia ter sido substituído no intervalo do jogo pelo garoto Lucas. Mano o fez, mas tardiamente, colocando em risco mais uma vez a obviedade de um resultado.
Só não conseguiu a sua façanha de mais um fiasco, devido a genialidade do menino Neymar, aliás, placar definido exclusivamente por sua habilidade individual.
E o pior de tudo é que o futebol brasileiro está carente de treinadores. E agora, o que fazer? Portanto, Neymar, Ganso, Lucas e Cia que se preparem para carregar nas costas qualquer um que pretenda vir a ser técnico da seleção.
Abraços do Gigi |