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Carlos Alberto Mano Prieto - ( Gigi)

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Mea culpa coletiva

   
mea culpa

Chegamos próximos ao final do Campeonato Brasileiro 2009 e aqueles que investiram muito sofrerão as agruras do insucesso, principalmente, é lógico, os times considerados grandes, os pertencentes ao Grupo dos Treze. 

Loucuras mil foram praticadas por dirigentes que, na ânsia de se sustentar no poder, e também responder às necessidades emergentes que um clube grande exige, deixaram situações administrativas verdadeiramente embaraçosas. Em virtude disso, as chamadas oposições, em alguns casos “os do contra”, se manifestam com promessas e mais promessas e muitas  vezes sob o manto da hipocrisia, aliás, praxe em qualquer ambiente político,  acabam iludindo aquele torcedor mais fanático.

 

Erros são cometidos pela urgência que se faz em busca de resultados positivos no atendimento de sua “massa”, que, aliás, merece um capítulo à parte por tão complexo e delicado o seu entendimento, embora eu já tenha abordado o seu estudo em crônicas passadas. No entanto, qual o dirigente do clube de elite que não pecou em suas decisões ? Neste caso saio em defesa deles por ter pleno conhecimento da Lei Pelé, que em virtude da sua má regulamentação criou uma horda de pessoas que pelo interesse de salvaguardar a si próprios submetem muitos clubes a situações complicadas. Portanto, “mea culpa” pelo fato deles não terem se enquadrado no âmbito da própria Lei que tem sua soberba no espírito empresarial.

“Mea culpa” também para Marcelo Teixeira, presidente do Santos F.C., que vítima do sistema, tenta se sobrepor à “síndrome do 3º mandato”.

O que dizer hoje, por exemplo, do Palmeiras que também praticou suas loucuras e agora amarga a revolta de sua torcida. O Corinthians então... No elã de uma busca inédita, faz das tripas coração e vai buscar um Roberto Carlos, já em final de carreira, por uma soma exorbitante. Neste caso gostaria de abrir um parêntese, pois o mesmo sempre manifestou vontade de encerrar a sua carreira no time do seu coração, e acabou cedendo à luxuria.

Quanto ao Flamengo, imaginem o tamanho do rombo de caixa, mas este pelo menos conseguiu ter chances à conquista do título.  Cruzeiro, Internacional, enfim, os clubes vivem um momento de tormento, que é agradar a “gregos e troianos”. Se todos esses citados estivessem vivenciando vésperas de eleições, com certeza a maioria de seus presidentes seriam execrados pela oposição.

Ainda bem que existem o G-4 (Libertadores) e o G-12 (Sul-Americana). Se não fossem essas regalias, imaginem como se comportaria a tal “massa”.

Hoje, o discurso infalível para qualquer campanha seria:  MEA CULPA, MEA CULPA, MEA CULPA.

Abraços do Gigi

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