Até agora, São Paulo e Corinthians comandam o festival dos horrores se iludindo, ambos, na busca insana e escassa de um possível craque. Tanto que acabam se esquecendo que este torneio, ou melhor, qualquer disputa além dos nossos limites, significa enfrentar este que considero odioso até de pronunciar... o ”futebol força”. Portanto, contrariando um preceito estabelecido pelos boleiros de que prevalece sempre a categoria e não a correria, é que tenho que repensar meus conceitos e aceitar de vez a evolução e modernidade do esporte em geral.
Acho que seria difícil para o nível deste torneio a contratação de jogadores veteranos, tendo em vista a disputa de jogos em grandes altitudes, além de confrontos hostis e revanchistas.
Muitos técnicos e dirigentes de clubes são criticados pela contratação de jogadores por “baciada”, mas na verdade é preciso ter em seus planteis o mínimo de trinta jogadores para atender esses malucos calendários.
Agora tirem a conclusão do quanto é complicado a direção de um clube ter que atender a todas as exigências deste mercado de ilusões.
E para embananar ainda mais, os clubes vivem o drama que é provocado pela Lei Pelé, de tentar segurar em suas fileiras aqueles atletas considerados revelações.
E o mais interessante é que o São Paulo, tido como possuidor de uma infra-estrutura invejável, no entanto, vive às turras em seus bastidores com relação ao jogador Oscar, diga-se de passagem sua reviravolta jurídica, que determinou o retorno do jogador ao plantel. Mas como fica futebolisticamente o jogador, terá ele empenho e desempenho em campo? Apesar de seus dirigentes, alguns até irritantes, reverberarem a todo instante a sua soberba, não conseguem desta feita evitar vazamento de notícias de seus bastidores. Portanto, hoje em dia é difícil, mesmo para esses times de elite, manter vedadas as suas “portas”.
Abraços do Gigi
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