Isto faz lembrar aquela citação em que de tanto você afirmar categoricamente que aquela situação é realmente factual, torna-se com o tempo uma verdade. Portanto, um veículo desta condição é a própria mídia que, com seu poder de comunicação e penetração em todas as camadas sociais, acaba sendo o instrumento de uma provável inverdade. É o caso daquela ficção que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes quando Orson Welles, em uma transmissão de rádio, simulou uma invasão de extraterrestres. Portanto, isto acontece muito no âmbito do futebol.
Existem muitos jogadores que por imposição política dos dirigentes de seus clubes, obviamente no interesse de valorizar os seus passes, acabam vestindo a camiseta do selecionado de seu país, sem ter o devido mérito. Este é outro assunto que levaria outras tantas laudas para elucidar este misterioso bastidores. Mas, deixemos de lado e continuemos com o raciocínio do imposto acima, pois hoje a seleção brasileira contém em suas linhas jogadores que se identificam perfeitamente com o elucidado. Sei que não seria necessário, sequer, citar nomes de algumas “inverdades”, fruto de tudo o que foi dito acima. Portanto, usando uma expressão mais popular que exemplificaria todo o enunciado seria: “nem tudo que reluz é ouro”.
Um fato importante e que não poderia deixar de citar com alusão aos meninos do Santos F.C., embora não corresponda sobre o enfoque acima, é a maneira como eles vêm jogando, criando uma expectativa de que será possível rever os padrões antigos e adequá-los a uma nova realidade, ou mesmo desenvolver novos métodos de comportamento e posicionamento em campo, desenhando uma nova geometria, fugindo assim dos tradicionais esquemas táticos.
Abraços do Gigi |