Parodiando o título do livro sueco de Stieg Larsson e do filme de David Fincher, Millennium, que concorre ao Oscar deste ano, é o que de fato acontece com os homens que comandam o nosso futebol.
Calendário mal dirigido onde conflita com todos os eventos como: Olimpíada, Mundial, Libertadores, além das Copas Brasil e Sul Americana, e finalmente o Campeonato Regional e Brasileiro.
Se obedecessemos ao melhor chavão: “nada se cria e tudo se copia”, por que não nos espelharmos no calendário europeu que tem tanto quanto copas e torneios equivalentes.
Obviamente, sem querer criar uma fórmula mágica, imaginemos como ficará a disputa do Campeonato Brasileiro em 2013 quando estará acontecendo a Copa das Confederações. Ou ainda, em 2014 com a Copa do Mundo aqui no Brasil. Afinal, para que estes eventos máximos aconteçam será preciso interromper o nosso campeonato.
Não quero ser o carrasco e dizer que os campeonatos regionais deveriam ser eliminados, mesmo porque, eles servem de preparatório para as demais competições.
Como sabemos, ele é mantido para sobrevivência dos chamados clubes pequenos. Mas, mesmo assim, a cota ínfima endereçada a eles não desfaz o pouco entusiasmo dos seus torcedores, haja vista a pequena presença nos seus jogos.
De fato, houve uma descaracterização dos clubes com relação a sua cidade, em função destes servirem de “vitrine” a este clã que se aflorou com o advento da Lei Pelé: os empresários.
Para que se elucide melhor o pensamento acima, é exatamente como o afamado “Jogos Abertos do Interior”, em que pela perda do espírito amadorístico, as prefeituras disputantes contratam atletas de ponta de outras localidades.
Sobre a própria lei, que a verdade seja dita, tem que ser revista no sentido de haver uma melhor equanimidade entre as partes.
Hoje, com o surgimento dela, os cartolas sofrem as conseqüências de seus desmandos no passado, onde subjugavam o jogador de futebol aos seus caprichos.
Portanto, que repensem tanto no calendário quanto na própria Lei Pelé para que não preste desserviço aquilo que mais impulsiona o ânimo do trabalhador brasileiro: o futebol
Dois palpites, que não sejam infelizes é claro: o primeiro seria mudar a pré-temporada para o meio do ano, assim como o europeu, para não colidir com as copas das confederações e a do mundial. E, quanto ao Regional Paulista, dividi-lo em quatro chaves com cinco clubes cada, encabeçadas pelos times grandes, os quais não teriam mando de jogo na 1ª. fase (já que o intuito é salvaguardar as finanças dos pequenos). , para o octogonal final, se aplicaria o critério de pontos corridos para que aconteçam os clássicos com tabela dirigida pela Federação e seus “agregados”.
Abraços do Gigi
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