Jogadores brasileiros em decadência no exterior voltam para suas bases no intuito de se reciclarem e salvaguardar o investimento dos clubes estrangeiros. Portanto, jogada de marketing tanto deles quanto dos nossos clubes também, que no saudosismo, mesmo correndo risco, tentam conservar a imagem de seus ídolos.
O último caso é o do Robinho, que tendo declinado vertiginosamente no futebol europeu fez com que o Manchester City, que investiu uma soma gigantesca, o mandasse de volta para recuperar o seu prestigio, não só junto ao torcedor brasileiro como também perante o seu próprio selecionado.
Embora tenha saido pela porta dos fundos, haverá mérito se de fato ele reconheceu o seu erro. Portanto, motivação é o que não falta, haja vista ter preterido outros clubes para voltar a jogar pelo seu clube formador, o Santos F.C. que reedita mais uma vez uma meninada altamente capacitada, demonstrando aquele futebol alegre que sempre nos encantou.
O mesmo aconteceu com Ronaldo Fenômeno e o Adriano, que a esta altura já desfrutam de uma situação melhor, tanto que ambos estão na mira do Dunga. Isto prova que a jogada de marketing foi perfeita porque ambos além de valorizarem seus passes, ainda salvaguardaram os interesses de seus mandantes.
Muita polêmica e preocupação deixam atônitos todos os torcedores em função das somas gigantescas que envolvem os seus contratos. No fundo, desconhecemos de fato o quanto sobra efetivamente de responsabilidade exclusiva para cada clube. Essa interrogação que nos é impingida fica restrita apenas à diretoria executiva que no anseio de atender a sua massa e corresponder a sua política de gestão coloca em alto risco toda operação.
Em face à sua complexidade, o porquê do futebol hoje exigir dirigentes gabaritados e aliados ao pensamento empresarial. A essa responsabilidade devem associar-se o conselho e as suas comissões fiscais, para que haja transparência total em toda e qualquer atividade do clube.
Abraços do Gigi
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