Existe, como regra na vida, o momento exato em que devemos ter plena consciência não só do dever cumprido daquilo que foi feito, mas também o tempo de definir metas e programas para o futuro.
Portanto, equilíbrio e razão deverá ser aposto em sua conduta. Se ainda imaturo, aqueles que o cercam terão que fazer este papel, assim como seus progenitores, educadores, enfim uma gama de pessoas do seu convívio que o amam.
É sempre bom elucidar sobre a referência a ser dita, como esta a que me proponho no caso da atitude que vem tendo o menino Neyma,r do Santos Futebol Clube, dentro de sua irreverência, por vezes exagerada, e até provocativa na maneira de jogar. Quanto a sua postura extra-campo não há relevância a se destacar, apenas faço crítica à própria mídia na conveniência de polemizar, querendo imputar ao seu caráter a condição de Don Corleone, como o grande chefão do time.
Por essa sua performance debochada dentro de campo, e como para tudo na vida existe limites de tolerância, o porquê vem sendo cassado a cada partida.
Não resta a menor dúvida que um futuro brilhante desponta em sua carreira, mas o sucesso pleno só virá se ficar atento aos ensinamentos daqueles que o cercam.
Não sou contra a sua maneira irreverente de jogar e sim na sua resposta debochada quando da truculência de seus adversários, colocando assim em risco esse tão promissor e almejado futuro.
Um ditame clássico sobre essa situação está contida no fato de que dói mais uma palavra ofensiva do que um ato truculento, ou ainda atento a uma máxima religiosa onde: dê a outra face para bater, ou melhor, no seu caso... a outra perna. Portanto a sua resposta esta contida no resultado prático, que é ignorar tal procedimento e fazer o bom jogo e conseqüentemente o gol. Assim como Pelé o fazia. Quanto mais batiam nele, mais gols ele fazia.
Finalmente, como já havia dito na última crônica “$antos Futebol Clube” em que rogava pela excelência da prática e não a humilhação de seus oponentes, primando assim pela eficiência deixando de lado esse pernicioso preciosismo.
Abraços do Gigi |