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Pensando bem, até que poderíamos intitular esta final de “fígado com jiló", ou mesmo, “churrasquinho de gato”, de tão inesperada que foi. O Corinthians prova definitivamente que não existe lógica nenhuma no futebol, tanto que chega a esta final, acredite se quiser, invicto.
O Santos, oscilando por todo o torneio com altos e baixos, conseguiu neste finalzinho de campeonato, devido ao encorajamento de lançar a molecada, um ritmo de ascensão impressionante. Neymar, Paulo Henrique e Madson (o novo Puskas – baixinho, gordinho e canhoto, segundo o Cabeção) podem fazer a diferença. Portanto, se torna o favorito para esta final, embora a vantagem de jogar por dois resultados iguais pertença ao adversário.
Fico cabreiro apenas pelo o que poderá acontecer se o lobby do Ronaldo Fenômeno e as chamadas “forças ocultas” resolverem tirar proveito da situação.
Luxemburgo e Muricy pecaram naquilo que eu norteio como chave na conduta de um time: equilíbrio. O fator emocional, na verdade, foi quem derrotou os dois melhores times do campeonato.
Abraços do Gigi |