Parece que a sugestão dada em minha última crônica já funcionou. Marcelo Veiga, treinador do Bragantino, se valeu de pronto da idéia lançada pelos supra-sumos da arbitragem e consegue segurar o time do Santos F.C., na pancada. Neymar, com apenas 5 minutos de jogo, sofreu quatro faltas, quase uma falta por minuto.
Os bam-bam-bam da mídia, a esta altura, devem estar falando: Pô! Esse cara só fala disso. Exatamente isso. A omissão pelo descaso, preguiça ou desconforto é que faz proliferar os atropelos da vida.
E o que fazer então... Bom, eu tenho a solução, que por sinal sequer é percebida pelo atual treinador do Santos F.C. Não gostaria que assim fosse, mas não vejo outra saída. Se os meninos da Vila não conseguem responder à truculência na bola, portanto, que o façam na mesma moeda, mas como diferem fisicamente, que se contrate ou nomeie o chamado “sherifão”.
Isto me faz lembrar uma passagem acontecida com o Chicão (Francisco Jesuíno Avanz), um jogador do passado que era um autêntico xerife dentro de campo. Certa vez, numa partida da Seleção Brasileira contra a Argentina, em 1978 na cidade de Rosário, o técnico Claudio Coutinho já cansado de ver "los hermanos" baterem, manda Chicão para o aquecimento. Só no aquecimento, como conhecido que era por sua valentia, já incomodava, e quando entrou não deu outra, bateu até na sombra e, até hoje, é lembrado como o “Monstro de Rosário”.
Voltando as figuras da arbitragem, mesmo com a escuta (tenho cá minhas duvidas se não é também externa) e a ajuda de mais quatro auxiliares, mesmo assim eles conseguem se embananar. É mole!
Abraços do Gigi |