Todavia, acredito que os boleiros e os entendidos da imprensa estejam preocupados com a falta daquele jogador diferenciado, do qual sempre dispusemos em copas passadas como foi o caso de Pelé, Garrincha, Zico, Sócrates, Romário, Ronaldo Fenômeno, e agora botam fé apenas em Robinho, que ainda se recupera e se recicla do seu comportamento. Portanto, iremos para essa copa com o dois únicos jogadores que poderão fazer a diferença, embora ambos apresentem problemas distintos como a púbis do Kaká e a falta de identidade do Robinho.
O resto do elenco, fazendo um julgamento de forma jocosa, parece mais um jogo de Pebolim, fixos à vontade de seu mandante.
Outros treinadores, no passado, conseguiram o sucesso usufruindo desse mesmo sistema que é calcado na disciplina e na confiança nos jogadores. Isto me faz lembrar da Copa de 70 quando conquistamos o Tri em que teve no seu banco de reservas jogadores extremamente habilidosos e até muito superiores tecnicamente aos titulares, e que, no entanto, não inspiravam confiança do treinador, que foram: Marco Antonio, Joel Camargo, Paulo Cezar Caju e Jonas Eduardo – Edu.
Sob a ótica da disciplina, não poderemos contestar, porque está embasada naquilo que norteia toda e qualquer atividade na conduta da vida. Se olharmos por este prisma, fica difícil entender a situação de um Adriano e o preterido Ronaldinho Gaúcho.
Eu, se fosse o Dunga, já que não abre mão de sua teimosia em não levar o Ronaldinho Gaúcho, me despiria de seu manto e tentaria levar aquele jogador faltante no elenco que é o armador, como: Hernandes, Diego, e porque não Paulo Henrique, o Ganso, que surpreende a cada jogo.
Não gostaria de terminar desta forma, mas como aqui tudo acontece, seria oportuno fazer uma pergunta: “será que existe alguma coisa, nesse bastidores, que não sabemos?”
Abraços do Gigi |