Sei o quanto é horrível ironizar figuras que deixaram marcas profundas na alma dos apaixonados pelo futebol. Desconheço ou desacredito até hoje de quem foi o mentor, ou melhor, o gênio que conduziu o destino de nosso rei Pelé. Terá sido aqueles que o assessoravam à época, como Julio Mazzei, José Roberto Ribeiro Xisto, ou alguém de sua família como seu irmão Zoca, seu pai Dondinho, ou atendeu simplesmente recomendação de sua mãe sob uma fala universal: “Pare, meu filho, ou você ainda vai se machucar sério”. Portanto, tenha sido qualquer uma dessas pessoas foi de fato um ato divino e providencial, haja vista o resultado que chegou. Pelé, ainda hoje, responde pelo símbolo do atleta perfeito e lídimo representante de tudo que gira sobre o esporte em geral.
Ledo engano daqueles que acreditaram na vida longeva dos seus ídolos ou dos supostos super-homens. Mas, não posso deixar de reconhecer que existiu num passado remoto, embora muitos poucos, um ou outro que sobrepujou sua condição de atleta, mais pela sua excepcionalidade técnica do que física. Caso típico de um Jair da Rosa Pinto – o Jaja da Barra Mansa, um Nilton Santos- a Enciclopédia do Futebol, um Zizinho – O Mestre.
E hoje, de fato não existe nenhum jogador com a mesma idade daqueles monstros citados, a não ser, obviamente dentro de certas limitações, e com menos idade (34), o Marcos Assunção. Poderia citar também nos tempos de hoje alguém que excedeu os limites até mesmo da lógica, mas por saber concluir e se posicionar dentro da área, o artilheiro Túlio (41).
Essa analise se torna um pouco complexa em virtude do alto fluxo de dinheiro que circunda esses ídolos do futebol moderno, que sob a batuta da ganância, se tornam escravos da própria fama desconhecendo por completo o divisor da racionalidade
Quanto ao próximo a se “mancar”- Roberto Carlos, espero com muita ansiedade que ele repense sobre a sua infeliz idéia de querer encerrar a sua carreira aqui na Vila Belmiro, pois terá todo o meu repúdio e desafeto.
Abraços do Gigi |