Tema super intrigante onde os novos ídolos deveriam seguir à risca os dogmas da história universal. O seu recolhimento em tempo hábil, para não se expor à vida dos comuns, seria uma alternativa sábia.
Veja o exemplo de quantos ídolos não entenderam este recado e acabaram submergindo na lama da inglória. Seria como fazer um estágio no limbo ainda em vida para a posteriori ser batizado e ingressar no rol da fama, usufruindo de todos os prazeres que o sucesso pode oferecer.
Faço essa referência pelo acontecido com o nosso Galinho de Quintino – o Zico, ídolo incontestável do Clube de Regatas do Flamengo e do futebol brasileiro.
Concordei plenamente com Milton Neves quando se referiu a ele no sentido de que Zico já havia superado a fase de estágio, e, portanto, estava apto a galgar posições mais honrosas, dignas da sua condição de ídolo da maior torcida do futebol brasileiro e quiçá do mundo.
Sei o quanto é difícil lidar com essa posição, haja vista, os inúmeros escorregões que muitos figurões ainda hoje deslizam na calçada da fama.
Acredito ter ele suportado toda provação ao enfrentar, no sentido figurado, o umbral do futebol, isto quer dizer, aquilo que venho combatendo há muitos anos e cada vez me sinto mais enojado, os malditos bastidores da bola, hoje infiltrado por capetas dos mais variados.
Por fim, imagino o que o Galinho deve ter passado tendo que se dispor ao ar sufocante e viciado de um clima bastante hostil.
Agora, passado o pior, creio que Zico está preparado para desenvolver o seu verdadeiro papel de um dos ídolos mais queridos deste país.
Abraços do Gigi |