Entra ano e sai ano e o Chopebol...NADA. Apelação, nó em pingo d’água, mil mutretas, eu na arbitragem e... NADA. Por mais que eu me esforce para mudar o resultado e... NADA.

Até que desta vez tive a oportunidade de acabar com esse sofrimento, que dura muitos anos, mas, pesou-me na consciência a responsabilidade  e acabei anulando 3 gols do Chopebol, por sinal ilegítimos, quando a partida já estava com o seu escore definido.

A torcida do Chopebol, pra variar, me fez lembrar da minha saudosa mamãe. Aliás, um assistente que me prestigia todo ano, Dr. Manoel Ramos, foi o único que me aplaudiu.  Mas, de tudo o que aconteceu devo registrar um fato que presenciei e servirei de testemunha até a morte: vi o aniversariante do dia, Galindo (61), fazer um gol de cabeça.

Dunga que se cuide com Gilberto Costa.  Kaneco só pedalou, mas, no entanto, desta vez conseguiu ficar com a camisa.

Na verdade, embora seja um jogo de confraternização é bastante disputado com ânimos bem acalorados em virtude da invencibilidade mantida pelos veteranos do SFC. No segundo tempo, Corró invadiu o campo e de joelhos me pediu para terminar o jogo. É óbvio que a um pedido desses advindo daquele em que o mundo reverenciou como um craque, não poderia deixar de acatar.

Tendo em vista o esmorecimento por culpa de alguns cardeais do clube, no final houve a promessa da diretoria do Chopebol de reativar o entusiasmo e a seriedade deste compromisso que já se tornou tradição de nosso calendário esportivo e turístico, desde a década de 60.