Lista dos clubes amadores da Baixada Santista
 
 
Santos é tri da Libertadores  
Duelo entre Neymar e Messi  
Muricy mereceu o título  
Neymar faz história na Vila  
Neymar e Ganso até 2015  
Ver todas as notícias  
 
Renan Prates Renan Prates
Timão, na moral
 
Pepe

José Macia Pepe
Bombas de alegria

 

 
Ednilson Valia Ednilson Valia
Amor corintiano
 

Gustavo Grohmann

Gustavo Grohmann
Messi na Copa
 
global Coluna do Leitor
Questão cultural
 
     
 
 
Ver todos os colaboradores
  Estrela de Ouro Futebol Clube
   
Quadro do Clube Estrela de Ouro

O começo:

"Corria o ano de 1947. Alguns garotos, todos do “gueto” comunitário da Av. Rei Alberto 239/241, de 10 a 16 anos, jogavam suas peladas, principalmente nos jogos dos de "baixo" contra "os de cima", utilizavam um campo cheio de lama, onde hoje se ergue o Senai. Surgiu a idéia de se formar um time de futebol infantil, com camisa e tudo mais. Os “donos do time” eram Yutaka Okumura, Antonio Koide, Katutoshi Ono, Tokuji Ono, Tsuneo Okida e Carlos Alberto do Nascimento. Foram convidados craques como o Vadico e o Lico. Começavam a ciscar na pelada o Mitsugu Ono, Tsuguio Okida, Assao Okida, Haruo Yamazawa, Mauro Nascimento. Não me lembro se o Kioshi Hamamoto tinha se iniciado no futebol. Começamos os preparativos da compra da camisa. A mensalidade era de Cr$ 5,00 por mês (cruzeiro que passou para cruzeiro novo, voltou para cruzeiro, cruzado e hoje é Real, perdendo uma infinidade de zeros). Como pegadores de bola de tênis do Saldanha, fizemos uma quadra nos fundos da casa do Kioshi Hamamoto e, posteriormente, aumentamos para o nosso campo de futebol."

A história do nome:

 "Em 1948, trocávamos idéias para o nome de batismo do nosso time. Alguém sugeriu "Estrela do Mar", influenciado pelas atividades de nossos pais na pesca. Falou-se também em "Estrela do Oriente", rememorando a origem paterna. Aí o Carlos Alberto falou "ESTRELA DE OURO". Deslumbrados, talvez, pelo fascínio que exerce o ouro nas crianças, como símbolo de riqueza, fixamo-nos nesse nome. A cor da camisa escolhida foi toda azul, lembrando o mar, com o símbolo atual, a Estrela de Ouro, no meio. Se não falha a memória, a gola era branca. Como tínhamos ido estudar em São Paulo, fomos encarregados de comprar o primeiro jogo de camisas. Ufa! Que sacrifício para juntar o primeiro dinheirinho. Não me lembro se foi pedida alguma contribuição. Naquela época, e naquela idade, não havia nem condições de pedir. Enfim, a estréia. Não me lembro do time adversário, nem do resultado. Mas algo ficou marcado em todos nós: na primeira lavada feita em cada uma das casas, começou a lamentação!!! As camisas tinham se desbotado. Fizemos uma série de jogos. Jogávamos no canal 6, no "Ferry Boat", no Macuco e em nosso campo. O tempo foi passando, a camisa desbotando e o time, entre altos e baixos, foi jogando..." Pela história do Jorge Nakai, a seguir, o time estava parado ou aguardando novas forças: "Meados de 1951. Onde hoje é o começo da Rua Republica do Equador, mais ou menos com a Av. dos Bancários, era um verdadeiro matagal e havia pequeno espaço dentro daquela "selva" onde a molecada se encontrava para bater um papo ou fumar escondido dos pais. Aos poucos a turma começou a roçar o mato afim de ampliar aquele espaço e fazer umas peladas no fim do dia. Em seguida, nasceu a idéia de formar um time de futebol. Já tínhamos o campo. As camisas, pedimos emprestada de um pessoal da colônia que morava perto do campo e eles não estavam usando na ocasião. Fomos atendidos..."

Verifica-se, portanto, a interligação das duas histórias. O campo é o mesmo, que foi ampliado; as camisas foram “emprestadas”; acreditamos, pois, que o pessoal da colônia que morava perto do campo também foi incluído no time. O nome do time permaneceu, pois estava inscrito na camisa. Houve, portanto, um reforço do pessoal mais novo. Continua o Jorge: "Formamos a Diretoria, sendo escolhido para presidente Akira Onishi; tesoureiro e secretário, Jorge Nakai; Diretor de Esporte e carregador de camisas, Yassutaro Taniguchi. Mais tarde, a Diretoria foi reforçada com Eiji Tuzuki, Hiroshi Onishi, Tokuji Ono e outros, como diretores auxiliares."

Reiniciou-se a cobrança de recibos. Através de colaborações espontâneas, foi encomendada a nova camisa, toda branca com uma faixa azul vertical e calções azuis. Chuteiras na época ninguém tinha. Pela sua colaboração sempre espontânea, a Tié-Sam (Tieko Takahashi, atual Sassaki) foi escolhida madrinha do time. Iniciaram-se, nesse período, os bailinhos com as moças que começavam a se incorporar ao clube. Os bailes eram realizados em barracões, depósitos, mas sempre com muito respeito e boa freqüência. Nesse período, respondia pela presidência o Tsuneo Okida e após um período de relativo sucesso, o time caia em compasso de espera.

Passado um certo tempo, sob a liderança de Jorge Nakai, o Clube é reativado e passa a realizar as suas atividades sociais no barracão do Onishi, com mesa de ping pong, bailinhos e como não podia de acontecer, o time de futebol voltou a brilhar.

Futebol
Esporte que deu origem ao Clube. Atualmente possui equipe de Master e Veteranos, que participam de Torneios Amadores na Cidade. Mantem em sua sede social, um campo de Futebol Society, onde são realizados jogos de recreação, amistosos e torneios Internos.

Fonte: Clube Estrela de Ouro

Presidentes atuais do Estrela de Ouro
Paulo R. Mayeda (Vice presidente), Flavio Izumi (VD Patrimônio), Luiz Carlos Sassaki e Sergio Dói (Secretários), Nivaldo Ono (Diretor patrimônio), Marcio Okumura (VC Esportes), Helio Suga Jr. (VD Mkt), Luis F. Ono (C. Fiscal), Paulo C. Nakai (Dir. Mkt), Sadao Nakai (Presidente), Fernando Moromizato Jr. (Diretor jurídico) e Carlos A. Ono (C. Fiscal).
Galeria de Presidentes do Estrela de Ouro
     
Jorge Nakai
Katutoshi Ono Yutaka Okumura Mitsugu Ono
Jorge Nakai Katutoshi Ono Yutaka Okumura Mitsugu Ono
 
Mituro Matsumoto Nelson Okumura Helio Yano Sadao Nakai - Atual Presidente do Estrela de Ouro
Mituro Matsumoto Nelson Okumura Helio Yano Sadao Nakai (atual)
 

Quadro do Estrela de Ouro

Quadro do Estrela de Ouro

Quadro do Estrela de Ouro

Quadro do Estrela de Ouro

Atletas do Estrela de Ouro

Mirim do Estrela de Ouro

Pelé

Diretoria

Estrela de Ouro

Turma do Judô

Dr. Yanagi

Estrela de Ouro

Equipe de tiro al alvo esportivo do Estrela de Ouro
Equipe de tiro ao alvo do Estrela de Ouro - foto publicada no Jornal "A Tribuna" - 19/02/2009

Tabu nasceu para ser quebrado. Essa teoria demorou um pouco a ser aplicada na prática do tiro ao alvo esportivo. Depois de mais de 50 anos, o Estrela de Ouro Futebol Clube acabou com uma hegemonia do Santos Atlético Clube (SAC) e de clubes da Capital que dominavam o Campeonato Estadual de São Paulo durante todo esse período.

Depois de serem campeões das chamadas armas curtas (revólver e pistola) e vice-campeões das armas longas (carabina e espingarda), veio o título paulista geral. O Estrela de Ouro disputou 30 etapas para chegar ao triunfo. Formada há quatro anos, tempo considerado curto pelos próprios atiradores do clube, a equipe sequer tem um stand de tiro (local onde os atiradores treinam) para praticar.

Com apoio do presidente do clube, Sadao Nakai, os integrantes da equipe são: Nicolino Ferreira Lauretta, Tercio Durante Júnior, Berton dos Reis Rezende, Fernando Lopes, Celso Okushi, Adilson Rodrigues Júnior, Jorge Mendanha e Renata Castro.

DESTAQUES

A conquista do título geral paulista é da equipe do Estrela de Ouro. Porém, dois integrantes chamam atenção pelo currículo de vitórias dentro do tiro ao alvo esportivo.

O primeiro deles é Fernando Lopes, 70 anos, que pratica a modalidade desde 1984. Considerado o "mestre do tiro" pelos colegas de equipe, o experiente atirador coleciona inúmeros recordes.

Entre muitos outros, alguns dos feitos são: atual recordista brasileiro de pistola livre, nas categorias sênior e veterano. Ainda na pistola livre, tem o recorde paulista e brasileiro na categoria sênior (que dura 21 anos) e a marca paulista na master. Na pistola de ar, é o recordista paulista nas categorias sênior e master. Ainda na mesma modalidade, detém o recorde brasileiro, na veterano.

Sobre a conquista do Campeonato Paulista geral pelo Estrela de Ouro, Fernando valorizou demais a façanha. "É um dos principais títulos por equipe de toda a carreira".

Outro importante integrante, Berton dos Reis Rezende tem um currículo extenso de vitórias. Atirador esportivo há 15 anos, ele é atleta da seleção brasileira desde 1998. Atualmente, não disputa torneios pelo Brasil, pois o custo é alto. "O tiro esportivo é um esporte amador. Por isso, só os apaixonados praticam".

Fonte: Jornal A Tribuna de Santos

 
 
 
 
www.giginarede.com.br - Todos os direitos reservados © 2009