Iniciou sua carreira de goleiro no infantil do Santos Futebol Clube, chegando até a categoria de amador. Infelizmente, com a morte de seu pai, teve que pegar no pesado abandonando o profissionalismo, prática esta muito comum entre ótimos jogadores daquela época. Com isso a várzea acabou lucrando e se tornou um celeiro de verdadeiros craques.
Mário iniciou na várzea santista jogando pelo Az Negro, Palmeirinha da W.Luiz, que dividia o campo com o XV de Novembro, onde jogava no período da tarde, encerrando pelo Lanus (as histórias destes clubes estão sendo elaboradas no meu link da "várzea santista" ). Ainda jogou pelo Cruzeiro no campeonato de futebol de praia, sendo campeão pelo Torneio de Inverno, pelo calendário da FPF.
Bem, de boneca não tinha nada. Era um encrenqueiro de marca maior. Para vocês terem uma idéia: jogavam Az Negro x Botafogo, do Macuco, no campo da A.A. Americana, quando o Carlos Magno, o Carioca (ceguinho), arrumou uma treta. Boneca saiu enfurecido em sua defesa, arrancando um pedaço de pau da cerca do alambrado e pôs o time do Botafogo pra correr. Como tinha o corpo avantajado, fazia disso sua arma predileta. Gostou não gostou, pau levou! No entanto, fora de campo é um companheirão.
Como apreciador de uma boa cachaça se tornou um caçador nato de alambiques, sendo que, até hoje, abriu um espaço e lá vai ele à beira do seu preferido, que fica em Santa Branca, próximo de Jacareí.
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