Acredito ser o problema da maioria dos técnicos de futebol, ter que adentrar o campo de pescoço “engessado”, isto porque, olhar para o banco de reservas dá calafrios.
Sei o quanto é difícil manter um grupo homogêneo pela dificuldade e escassez de bons jogadores disponíveis no mercado, o porquê do desespero de se preocupar mais com a formação.
Este é outro tópico que merece uma atenção especial pela precocidade de efetivação daquele pretenso craque. Sobre este ponto de vista veja o quanto é difícil você ter equilíbrio no seu objetivo final. Cito um caso que me deixa de certa forma preocupado e também a Muricy, é sobre o menino Felipe Anderson que mostrou no início ser um jogador de um potencial excepcional e que após sua contratação em definitivo, com um bom salário é claro, não demonstra a mínima vontade em progredir. O que fazer? Pergunta que tem em seu bojo uma preocupação contínua.
Fechando esse parêntese e voltando ao tema principal. Como este mercado vem se alastrando mundo afora, torna-se ainda mais difícil.
Outro aspecto que deve ser observado é pela crescente evasão de jogadores de forma precoce, caso de Deco, Hulck, sendo que alguns sequer chegam a jogar no seu país de origem.
Houve tempos em que times do mundo inteiro tinham seus quadros formados, na maioria, por jogadores estrangeiros. Em Portugal, por exemplo, segundo meu amigo José Macia – o Pepe quando treinador do Boa Vista da cidade do Porto, afirmou que existia um clube que disputava a Liga no qual era formado por onze jogadores brasileiros.
Devido a todo exposto acima, creio que um quesito primordial para uma boa administração no comando de uma clube de futebol é ter agilidade no entremeio das temporadas em todos os continentes.
O meu reclamo, de fato, é sobre a carência de jogadores mais refinados, ou melhor, o bom jogador, mesmo porque o craque em que defino aquele que desenvolve estilo, tem a eficiência do passe, e que de certa forma tem o potencial decisivo, este na realidade é ave raríssima.
Abraços do Gigi (leia a parte 2 clicando aqui) |