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Fiquei encafifado com a “brincadeira” do gerente de imprensa do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Kevin Neuendorf, que escreveu a frase “Welcome to the Congo” (Bem-vindo ao Congo), em um dos quadros da sala de operações de imprensa dos EUA, no Rio Centro. O estranho é que percebi sobre sua mesa de trabalho uma latinha de higienizador de ambientes e um desinfetante para as mãos. Mas que mente poluída, ele deve ser alérgico ou coisa parecida. Será? Voltando ao Congo, vou até pesquisar para ter certeza sobre nossa etnia, se ela é formada basicamente pela raça negra, indígena ou do branco europeu. |
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Agora, lavando roupa suja, até que a manifestação das arquibancadas parecia o Congo mesmo, um país culturalmente muito inferior ao nosso. O comportamento da nossa torcida em total desrespeito ao atleta esportivo, competidor na sua individualidade, do qual é isento das malditas políticas que o conduz, foi de certa forma abominável. No entanto, quanto ao desempenho do público mediante os esportes coletivos, nota 10. Vamos então filosofar um pouco para justificar a excelência do esporte. Ele adveio desde os primórdios da humanidade, com o intuito de unir os povos e sempre com o espírito do congraçamento. Era uma forma de reconhecimento da disciplina e do comportamento do atleta, ali disposto a sobrepujar sua capacidade física individual, como que obedecendo as ordens do Olimpo. Portanto, agindo como deuses com imponência e magnitude.
E o mais lamentável foi saber que um de nossos "deuses do passado" orquestrava a vaia contra nossos adversários. Claro que é certo que determinadas modalidades, principalmente as coletivas, quando do fervor da disputa, aguçam mais o sentido nacionalista, mas, terminada a competição todos se confraternizam irmanamente. Portanto, as vaias aos atletas em sua apresentação individual fazem com que repensemos se agimos como aborígines ou não. Bem, como tenho pouco sabão é melhor parar por aqui mesmo, senão......
Abraços do Gigi. |