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Termo muito usado nos tempos do COLLOR, lembram-se? Na verdade, é como deveria se chamar, de fato, a Copa Libertadores. Incrível como impera o machismo nesta copa. Existem times compostos somente de “CHICÕES”, fazendo alusão ao xerife da década de 70, o jogador Chicão (Francisco Jesuíno Avanzi), que jogou no São Paulo e no Santos F.C.
Na Copa de 78, na partida entre Brasil e Argentina, a certa altura do jogo, a violência praticada pela Argentina era tanta, que o técnico Cláudio Coutinho mandou Chicão se aquecer, e logo após a partida o mesmo ficou conhecido como o “Monstro de Rosário”.
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Eu, adepto fervoroso do futebol arte e como sempre defendi a hegemonia do nosso futebol, me senti ultrajado e vilipendiado nos meus conceitos, e saí berrando por todos os cantos que ia rasgar a minha carteirinha de brasileiro.
Pessoal! Chicão era tão irreverente que conseguiu, de forma inédita, receber um cartão amarelo do árbitro José Assis de Aragão, antes do início de uma partida entre o São Paulo e o Palmeiras, em 1976.
O motivo ,de certa forma, foi até banal. Chicão aproximou-se de Aragão e disse: “Vê se apita esta m.... direito”, e pronto, lá veio a cartonada. Portanto, devido à punição teve que jogar mansinho, e deu no que deu: o Palmeiras venceu.
Mas, o que é mais intrigante, é o fato de como os árbitros são preparados para esta competição. Por curiosidade, até gostaria de questioná-los a respeito de suas atitudes. Em algum tempo, criou-se o mito de que jogador brasileiro é um “cai-cai”, quando, na verdade, eles agem da mesma maneira contra todos os clubes latinos americanos. Estranha é a avaliação dada por eles, de qual é a intenção de um jogador quando vai de encontro à bola, e acabam sempre não levando em consideração de que existem duas pernas à frente da mesma. Quanto aos carrinhos, nem se fala, permitem “à bangu”.
Até o próprio Santos F.C., na década de 60 com Pelé & Cia., desistiu da competição não só pelo aspecto financeiro, como também pela violência praticada pelos uruguaios e argentinos, pretensos valentes de “mini-saia”. Muitos da minha época lembrar-se-ão de partidas memoráveis do Santos F.C. contra Peñarol e Boca Juniors, mas que na realidade foram autênticas batalhas campais, e o vencedor foi o Santos F.C. fazendo prevalecer a sua técnica.
Acho, no fundo, que o termo aplicado no título desta matéria, explicitamente não significa valentia, e sim, “SACO ROXO MESMO”.
Abraços do Gigi |