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  Copas do Mundo – A grande armação da confraria Fifa
 
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“Copa na Europa, campeão uma seleção européia. Copa na América (Sul ou Norte), campeão um americano (S-N)”

Pelo menos de 1930 a 2006, portanto há 76 anos, em 17 copas disputadas num ou noutro continente, somente uma vez essa “regra” criada pela FIFA não se concretizou!

Copa de 1958 - Este título estava preparado para ser ganho pela França, que à época tinha um dos melhores times europeus da história: Just Fontaine (o maior goleador de todos os tempos, quando ainda o nº de seleções nas copas eram só 16), Raymond Kopa & Cia.

Talvez só não tenha sido, porque o presidente da Fifa fosse um inglês, Arthur Drewry, além da inesperada aparição e atuação surpreendente dos 2 maiores fenômenos do futebol mundial: Pelé e Garrincha.

Copas de 1998/2002 - Nesta copa, a Fifa não permitiu, que novamente um país da América fosse campeão em solo europeu!
O caso Ronaldo, se devidamente explicado, certamente comprovaria mais uma manobra de se fabricar** o campeão. Os comentários à época, para quem tem boa memória, indicaram que a necessidade dos anfitriões alcançarem seu 1º título, selara o compromisso da FIFA em tornar o vice Brasil, o campeão no torneio seguinte (2002), que seria sediado pela 1ª vez, em 2 países e no continente asiático.

Dito e feito; bingo!

Copa 2010 - Se a confraria continuar com sua costumeira política, a provável seleção campeã do mundo neste ano de 2010, deverá ser um país americano ou, impensadamente hoje, um país africano. Quem viver verá!

**Como a FIFA fabrica os campeões?

Ora meus amigos, através das arbitragens! Só para dar um exemplo recente: a injusta desclassificação da Irlanda nas eliminatórias européias, com a validação de um gol escandaloso da França.

E como a confraria tratou o caso?

Simplesmente premiou o árbitro sueco Martin Hansson, que cometeu a barbaridade, a ser um dos juízes na África do Sul!

E, sabem por quê? Óbvio, porque apesar da economia Irlandesa ser desenvolvida para os seus 6 milhões de habitantes, o PIB francês, suas empresas e sua população de 65 milhões falaram mais alto e contribuirão muito mais para o brutal faturamento e lucro da FIFA.

Aliás, as arbitragens em alguns dos mais importantes jogos da última copa, a da Tecnologia em 2006, foram vergonhosas. Discorro mais detalhadamente sobre o tema, no livro “Alemanha 2006 – Uma Copa na Íntegra”.

Como a ninguém interessa acabar com essa vergonha, muito menos à FIFA e suas subalternas filiadas UEFA (Européia), CONCAF (América Central e Caribe), CONMEBOL (Sul-Americana), etc., e destas para suas filiadas nacionais, tal como a CBF no Brasil, então o futebol continua sendo dirigido mundialmente como uma grande confraria encabeçada pela primeira com o apoio ainda da International Board.

Para a tal Confraria, ainda contribuem com sua conivência, as Associações de Cronistas Esportivos e seus filiados, a mídia (escrita, falada e televisada), as Associações de Árbitros de Futebol, os Sindicatos dos Atletas de Futebol Profissional; enfim todos que dele se locupletam, faturam alto e lucram bastante.

Os clubes? Esses são como títeres, incapazes de se organizar, fazerem valer a sua força, vivem em sua maioria, como eternos devedores, sempre dependentes de benesses governamentais e da própria Confraria.

A solução? Respeitar e fazer cumprir um dos mais importantes princípios de administração, que diz: O “Controle” não pode nem deve ficar com o “Controlado”! Não permitir mais, que as Arbitragens (O Controle) continuem sendo geridas pelas Controladas (FIFA, UEFA e demais Federações).

Criar-se um órgão internacional totalmente independente para os árbitros de futebol, com suas extensões nas esferas continentais e nacionais, cuja administração e manutenção de suas estruturas, sejam custeadas por uma pequena percentagem das rendas dos jogos.Talvez até ser um apêndice, fazer parte de algum organismo mundial já existente, que com sua autoridade mantenha o controle e a lisura das competições no esporte profissional, que se tornou o mais difundido e importante do planeta.

E mais, o Judiciário específico do Futebol, constituído pelos TJD’s, STJD’s (internacionais e nacionais) também deveriam pertencer, não à tutela da FIFA e suas subalternas, mas a um terceiro órgão também independente, que tivesse autonomia para julgar, não só as definições de tabelas dos torneios, mandos de campo, horários dos jogos, etc. por parte das federações e confederações, como também a atuação e desempenho dos árbitros.

Que não só punisse os “Martin Hansson” da vida, como tivesse autoridade para decidir pelo uso ou não da tecnologia disponível, que inibisse a oficialização dos erros de fato ou de direito. Tal como ocorre nas partidas de futebol americano, um dos de maior credibilidade e seriedade do mundo esportivo.

Lauro C.M Seixas

 
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