Paz e amor’. Esta foi a tônica do discurso do técnico Adilson Batista na coletiva de imprensa desta sexta-feira no Parque São Jorge. O treinador buscou fugir das polêmicas ao se esquivar de criticar a arbitragem neste Brasileirão e dar sua opinião sobre a briga no Fluminense.
“O Fluminense tem um grande comandante que é o Muricy [Ramalho, técnico], grandes profissionais, deixa eles resolverem. Tenho as minhas preocupações e preciso fazer o que for melhor para o Corinthians”, falou o treinador.
Líder do Brasileirão com 41 pontos, três a frente do próprio Corinthians, o Fluminense passou por um momento de instabilidade nesta quinta-feira. O atacante Fred culpou o médico Michael Simoni de ser o responsável pela nova contusão sofrida na panturrilha. O profissional retrucou e o chamou de covarde, entregando o cargo logo depois.
Sobre a arbitragem, Adilson não só não cobrou os profissionais do apito como defendeu que eles devem ter melhor tratamento, usando como exemplo do auxiliar Roberto Braatz para dizer que há um excesso de partidas disputadas e pouco tempo para preparação.
“Cadê o tempo de preparação destes profissionais? É preciso investir, pagar melhor, dar condição a eles. Eu não vou ficar brigando com a arbitragem não”, declarou.
Adílson se posicionou desta forma ao responder sobre as declarações do presidente Andrés Sanchez. No desembarque do Corinthians após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, em que o árbitro Jaílson Macedo de Freitas errou na marcação dos dois pênaltis, o mandatário do time corintiano havia insinuado que existe um favorecimento da arbitragem para o Fluminense neste Brasileirão.
Fonte: Uol Esporte |