Determinado desde o início da disputa, em sua primeira luta, Bruno Mendonça venceu o uruguaio Pablo Almeida, com dois wazaris, o que equivale a um ippon. No segundo combate, o judoca santista superou o suíço David Papaus, sétimo do ranking, também por ippon, com menos de dois minutos de luta. Na decisão do campeão da chave C, o judoca do Projeto Judô em Ação, derrubou o canadense Nicholas Tritton, mais uma vez, por ippon, faltando 14 segundos para o final. Para garantir sua presença na final da categoria leve, Bruno venceu Sainjargal Nyam-Ochir, da Mongólia, 13º do ranking, com dois yukos. “Dessa vez dá para comemorar. Esse é o meu momento”, disse Bruno, que nunca tem ânimo para festejar as medalhas de bronze. “O ouro é o objetivo. Dessa vez valeu!”.
A meio-médio Mariana Silva foi derrotada pela cubana Yaritza Abel, na disputa da medalha de bronze, e ficou em quinto lugar. “Tenho que evoluir muito ainda. É muito duro constatar que perdi a medalha por um vacilo meu”, declarou, chorando, Mariana. “A Rosicléia me disse que tenho que pensar mais na luta, que preciso ter uma estratégia melhor. E concordo com ela, faltou uma estratégia”, explicou a judoca, quando questionada sobre a bronca que levou da técnica da Seleção Feminina. Mariana estreou na Copa do Mundo derrotando a equatoriana Estefania Garcia, por ippon. Em seguida, foi superada pela chinesa Lili Xu, também por ippon. Na repescagem, contra a colombiana Diana Velasco, com todo o apoio da torcida, venceu por yuko, no golden score.
A meio-leve Andressa Fernandes (-52 kg) teve uma boa atuação contra espanhola Ana Carrascosa, terceira colocada no ranking mundial da categoria, mas não resistiu à superioridade da adversária e caiu, de ippon, a 48 segundos para o final da luta. “Depois de lutar bem no Grand Slam, eu esperava ganhar uma medalha na Copa do Mundo. Lutei com uma adversária forte e dei bobeira no final. Mas, no geral, até que fui bem, consegui ganhar bastante experiência. Treinei muito para chegar ao pódio. Não deu. Agora é continuar treinando para as próximas competições”, disse Andressa, bastante abatida.
O Projeto Judô em Ação é desenvolvido pela Associação de Judô Rogério Sampaio com os patrocínios da Telefônica e da Iharabrás, e o apoio do Santos Futebol Clube, graças a convênio entre o Governo Federal, por intermédio do Ministério do Esporte, e a AJRS, autorizado pela Lei de Incentivo ao Esporte.
Fonte: Myrian Rosario |