Em seu site oficial, o Chelsea agradece a Felipão pelo tempo que ficou no clube e diz que sua passagem “trouxe muitos aspectos positivos” ao clube e que a direção “se sente triste que a relação acabou tão cedo.
No comando dos Blues, Scolari não ganhou nenhum clássico: contra o Manchester United, empate de 1 a 1 e derrota de 3 a 0; derrota de 2 a 1 para o Arsenal; e fracassos de 2 a 0 e 1 a 0 para o Liverpool.
Decepcionada com o desempenho de Felipão, contratado após a última Eurocopa, a diretoria diz que a demissão é “para manter o desafio de conquistar os troféus que ainda estamos disputando e sentimos que a única opção era fazer as mudanças agora.
O Chelsea anunciou ainda que está procurando um novo treinador e que o auxiliar Ray Wilkins ficará no comando temporariamente. A torcida dos Blues já tem um preferido: o italiano Gianfranco Zola, ídolo do clube e atual técnico do West Ham.
Polêmicas em pouco tempo
Mas os problemas começaram logo no início, já que o Chelsea perdeu a disputa por Robinho para o Manchester City. Felipão recebeu de Abramovich a promessa de reforços em janeiro, na reabertura do mercado, mas a crise mundial afetou o russo, que deixou Scolari sem opções de contratações. O clube só contratou o português Quaresma, do Inter de Milão, por empréstimo.
As derrotas nos clássicos tiraram a paciência da torcida, assim como o fraco desempenho em casa. O apoio deu lugar a vaias e reclamações. No último jogo, contra o Hull, alguns torcedores levaram faixas de “Fora, Scolari” para as arquibancadas.
Conhecido por conseguir fazer “famílias” onde trabalha, o treinador não obteve a confiança total dos jogadores do Chelsea. Os jornais ingleses divulgaram várias crises de relacionamento entre Scolari e os atletas
Fonte: Globo Esporte
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